o mar do poeta

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segunda-feira, junho 22

FLAUTA PAN

A verdadeira origem da flauta ainda está perdida nas brumas do tempo, pois a cada nova descoberta dos arqueólogos ficamos ainda mais perplexos com as diferenças e acabamento dos artefatos encontrados. Até algum tempo atrás e também por falta de algo que o comprovasse, achávamos que as flautas remontavam a um passado recente. Eu mesmo, se algo me fosse perguntado, diria que as flautas provavelmente teriam surgido com os Gregos, Romanos ou Egípcios, mas os arqueólogos agora nos dizem o contrário.

A flauta certamente era um instrumento muito usado pelos Romanos Gregos e Etruscos.

É muito interessante parar para pensar no que compreendemos como história antiga. Se formos ver por esse prisma chegaremos até 5.000 anos AC, talvez um pouco mais. Mas é nesse ponto que a história da flauta se torna mais interessante porque foram encontradas flautas que datam de 6.000 até 45.000 anos de idade.

Flautas de osso de mamute com 17 e 18 centímetros encontradas por arqueólogos alemães na caverna de Geibenklöuml próxima à cidade de Ulm no sul da Alemanha. Nicholas Conard da Universidade de Tübingen, Alemanha, e seus colegas reportaram a descoberta na última edição da revista Archäologisches Korrespondenzblatt. Eles dataram a idade das flautas entre 30.000 e 37.000 anos.

É interessante saber que o homem de neandertal já tocava flautas, ou melhor, tinha o conhecimento de como fabricá-las, pois, comparado com um osso, seria mais fácil fabricar o instrumento em madeira. Quem sabe um dia os arqueólogos não encontram uma flauta dessa idade feita de madeira. Se você está pensando sobre a dificuldade em se fazer furos no osso, tenha certeza que é muito difícil, ainda mais naquela época que não existiam ferramentas apropriadas.

As antaras e zampoñas também são conhecidas como flauta de pan, rondador, syrinx, nai rumano, flauta pastoril.
Reza uma lenda andina que um velho campones, voltando para sua casa, pode escutar os sons do vento roçando nos bambus quebrados e acariciando o ouvido com um sem fim de notas, igual a uma orquesta...

Na manhã seguinte, começou a construir un curioso orgão de vento dispondo canos de bambu em grupos de diferentes tamanhos onde o Deus dos ventos fez sentir sua presença soprando suave os canos do bambu e fazendo soar seu doce lamento
















































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