o mar do poeta

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quinta-feira, junho 11

DIA DA MARINHA BRASILEIRA





História




A origem da Arma remonta à Marinha Portuguesa, existente já desde o século XII. A transferência da sede do Reino de Portugal, para o Brasil, em 1808, levou a que, para aqui, também fosse transferida uma parte importante da estrutura, pessoal e navios da Marinha Portuguesa. Estes, seriam o núcleo da futura Marinha do Brasil.












PATRONO DA MARINHA BRASILEIRA


O Almirante Joaquim Marques Lisboa e Marques de Tamandaré – O Nelson Brasileiro, é por tradição cultuado patrono da Marinha do Brasil, em razão, segundo o espírito do Aviso 3322 de 4 dez 1925 que instituiu o seu aniversário como o Dia do Marinheiro e Dia de Tamandaré, "representar na História Naval Brasileira a figura de maior destaque dentre os ilustres oficiais de Marinha que honraram e elevaram a sua classe". E mais que, "neste dia deveria a Marinha render-lhe as homenagens reclamadas por seus inomináveis serviços à liberdade e união dos brasileiros, demonstrando que o seu nome e exemplos, continuam bem vivos no coração de quantos sabem honrar a impoluta e gloriosa farda da Marinha Brasileira".

Por seus quase 67 anos de heróicos, legendários e excepcionais serviços prestados à Marinha, é por ela hoje considerado o seu marinheiro símbolo e padrão.

O futuro Almirante Tamandaré ingressou na Marinha do Brasil em 4 mar 1823, aos 16 anos, tendo sido designado para servir a bordo da fragata "Niterói", como praticamente de piloto, ao comando de Taylor que, integrando esquadra brasileira de Lord Cockrane, combateu os portugueses na guerra da Independência, na Bahia, em 1823.

Terminada esta guerra, na qual se destacou, freqüentou por quase um ano a Academia Imperial dos Guardas - Marinha, até ser requisitado pelo Almirante Cockrane para embarcar na nau "D. Pedro I" destinada a combater a Confederação do Equador, no Nordeste. Nestas ações se impôs a admiração e estima dos seus chefes que atestaram que ao tempo de sua participação na guerra da Independência "já possuía condições de conduzir uma embarcação a qualquer parte do mundo". Com isto conseguiu sua promoção a 2º Tenente em 2 ago 1825, marco de sua brilhante carreira que o conduziria a condição de marinheiro de guerra símbolo e padrão do Brasil. Conforme escreveu Gustavo Barroso: "foi Tamandaré marinheiro do primeiro e segundo Império, que vira o Brasil Reino, guerreara na Independência, no Prata, tomara parte ao lado da lei em quase todas as convulsões da Regência, criara e legara a vitória no Uruguai e no Paraguai à Marinha, do segundo Império, assistira a Proclamação da República, a Revolta da Esquadra, pisara o convés de tábuas dos veleiros e na coberta chapeada de ferro dos encouraçados, vira a nau e o brigue, o vapor de rodas e o monitor e a couraça e o torpedeiro destinada a vencê-la".

Tamandaré é grande parte da História do Brasil e de sua Marinha.

Após haver combatido na guerra da Independência na Bahia, em 1823 e na Confederação do Equador, em 1824, Tamandaré lutou na guerra Cisplatina 1825-28, inclusive no comando de dois navios, aos 20 anos, quando capturou em ação os barcos adversários "Ana" e "Ocho de Fabrero", além de haver lutado bravamente em Corales e Lara Quilmes. Teve atuação febril no combate as Setembrizada (set 1831) e Abrilada (abr 1832) e Praiera (1840) em Pernambuco e Sabinada (1835), na Bahia e Balaiada (1841), no Maranhão (1841). Ali comandou as forças navais, quando, em apoio a Caxias, desempenhou ação decisiva no campo logístico e operacional.

Por estar enfermo não combateu na guerra contra Oribe e Rosas (1851-52). Manteve ação brilhante direta na guerra contra Aguirre, em 1864 e destacada na guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-70), até 22 dez 1866.

Seu maior feito militar foi haver comandado a conquista da cidade oriental de Paissandú, 1 e 2 jan 1865.

Vitória que assegurou as forças militares do Brasil, posição estratégica de real valia na vigilância de fronteira, além de com ela abrir os portos à posse de Montevidéu, conseguida com o acampamento do nosso Exército em Frai Bentos e de nossa Marinha no porto de Montevidéu.

Em 11 jun 1865 travou-se a vitoriosa batalha do Riachuelo, a maior batalha naval da América do Sul vencida pela 2ª e 3ª divisões da Esquadra Brasileira sob o seu comando , e então comandada pelo Almirante Barroso.

Tamandaré após relevantes serviços no comando da Esquadra Brasileira em operações, passou o comando da mesma, em Curuzú, encerrando, assim, mais de 30 anos de assinalados serviços à Segurança do Brasil, passando a prestar, até 20 jan 1890, data de sua reforma, depois de quase 67 anos de notáveis serviços à administração naval.

Tamandaré nasceu em 13 dez 1807, na Vila de São José do Norte, no Rio Grande do Sul. Sua infância e meninice transcorreu debruçado no sangradouro da Lagoa dos Patos, onde desenvolveu grande habilitação em natação e aprendeu navegação. Inúmeras vezes atravessou o canal que mais tarde mapeou, como capitão, em vai e vem, entre as vilas de São José do Norte e Rio Grande.

Seu padrinho de batismo foi o legendário fronteiro Marechal Manoel Marques de Souza, precursor da Independência e que guiara como tenente, as tropas de terra e mar que reconquistaram, em ação conjunta, ao comando do tenente general Henrique Böhn e a partir de São José do Norte, a Vila do Rio Grande, em 1º abr 1776, e há 13 anos em poder dos espanhóis.

O velho, experimentado, audaz, corajoso lobo do mar brasileiro, Almirante Tamandaré, âncora da lei, baluarte defensor da Nacionalidade, findou sua existência aos 88 anos, em 20 mar 1897, no Rio de Janeiro. Dispensou honras fúnebres. Seis marinheiros de sua gloriosa e querida Marinha o transportaram da sua casa ao carro fúnebre.

Tamandaré sublimou as Virtudes Militares de Bravura, Coragem, Honra Militar, Desprendimento, Devoção e Solidariedade. Da última falam seus heróicos e repetidos feitos de repercussão internacional, de salvar navios e pessoas, em perigo no mar, sobre o que escreveu Gustavo Barroso, a propósito de um salvamento na Amazônia: "A esse homem que nascerá predestinado às lides guerreiras, o destino reservara miraculosas salvações de navios e pessoas. Fizera-as já no Rio da Prata, nas águas plúmbeas da Patagônia, acabava de fazê-las no Mar Dulce da Amazônia, fá-las-ia ainda nos mares da Europa e do Brasil".


















Dia 11 de Junho comemora-se o Dia da Marinha Brasileira, uma das três forças armadas do país. A Marinha exerce um papel de extrema importância para a nação brasileira, uma vez que é responsável pela condução das operações navais em nossas águas. Essa importância é ainda maior se considerarmos o fato do Brasil possuir mais de 8.500 km de fronteira marítima, o que valoriza ainda mais o trabalho e a dedicação destes profissionais a serviço da pátria.





A missão da Marinha, segundo suas próprias palavras, é "Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria (...)”. O primeiro passo para a criação da Marinha Brasileira foi dado em 1736, por João V de Portugal, que ordenou a fundação da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha. O órgão em si nasceu em 10 de junho de 1999 com sua subordinação ao Ministério da Defesa e a extinção do antigo Ministério da Marinha. Atualmente, a Marinha Brasileira é a maior marinha da América Latina.











COMANDANTE CHEFE DA MARINHA BRASILEIRA







DADOS PESSOAIS

Nome - Julio Soares de Moura Neto



Nascimento - 20MAR1943



Naturalidade - Rio de JaneiroEstado Civil -






CARREIRA

Guarda-Marinha
19AGO64

Segundo-Tenente
14MAI65

Primeiro-Tenente
13JUN67

Capitão-Tenente
30JUN70

Capitão-de-Corveta
31AGO76

Capitão-de-Fragata
31AGO83

Capitão-de-Mar-e-Guerra
30ABR88

Contra-Almirante
31MAR95

Vice-Almirante
25NOV99

Almirante-de-Esquadra
31MAR2003




3. COMISSÕES




Navio Aeródromo Ligeiro “Minas Gerais”
Centro de Instrução “Almirante Wandenkolk”
Contratorpedeiro “Amazonas”
Contratorpedeiro “Pará”
Comando da Força de Contratorpedeiros
Contratorpedeiro “Espírito Santo”
Comando de Operações Navais
Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha
Monitor “Parnaíba” (Comandante)
Estação Rádio Pina (Comandante)
Navio de Apoio Oceanográfico “Barão de Teffé”
Contratorpedeiro “Mariz e Barros” (Comandante)
Comando-em-Chefe da Esquadra
Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (Comandante)
Gabinete do Ministro da Marinha
Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secretário)
Comando do 6º Distrito Naval (Comandante)
Comando da 1ª Divisão da Esquadra (Comandante)
Centro de Instrução Almirante Alexandrino (Comandante)
Comando de Operações Navais (Chefe do Estado-Maior)
Diretoria de Hidrografia e Navegação (Diretor)
Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (Diretor)
Comando de Operações Navais (Comandante) e Diretoria-Geral de Navegação (Diretor-Geral)
Chefe do Estado-Maior da Armada
Comandante da Marinha




4. CURSOS




Escola Naval
Aperfeiçoamento de Comunicações para Oficiais
Comando e Estado-Maior – Escola de Guerra Naval
Superior de Guerra Naval – Escola de Guerra Naval
Superior Naval de Guerra – Instituto Superior Naval de Guerra (Portugal)




5. CONDECORAÇÕES




Ordem do Mérito de Defesa (grau de Grã-Cruz)
Ordem do Mérito Naval (grau de Grã-Cruz)
Ordem do Mérito Militar (grau de Grande-Oficial)
Ordem do Mérito Aeronáutico (grau de Grande-Oficial)
Ordem de Rio Branco (grau de Grã-Cruz)
Ordem do Mérito Judiciário Militar (grau de Grã-Cruz)
Medalha Militar de Ouro (passador de Platina)
Medalha Mérito Tamandaré
Medalha Mérito Marinheiro (quatro âncoras de prata)
Medalha do Pacificador
Medalha “Mérito Santos-Dumont”
Medalha da Armada Nacional do Paraguai
Medalha do Mérito Cartográfico (grau de Grã-Cruz)
Medalha da Legião do Mérito da Academia Brasileira de Engenharia Militar (grau de Alta Distinção)
Medalha da Armada Argentina
Medalha do Mérito Cultural da Magistratura
Medalha da Vitória
Ordem do Mérito Ministério Público Militar (grau de Grã-Cruz)
Medalha Honra ao Mérito Naval “Comandante Pedro Campbell"
Medalha “Ordem de Mayo al Merito Naval" (grau de "Gran Cruz Almirante Guillermo Brown")
Grande Medalha da Inconfidência
Grande Colar do Mérito Legislativo Municipal de Belo Horizonte
Medalha de Honra do Estado-Maior de Defesa da República Italiana
Medalha do Mérito Desportivo Militar









A Armada Nacional (como foi chamada a Marinha de Guerra brasileira durante o regime monárquico) surgiu com a Independência do país. Era formada quase que em sua totalidade por embarcações, pessoal, organizações e doutrinas provenientes da transmigração da Família Real de Portugal em 1808. Os seus membros eram alguns poucos brasileiros natos (até então quase todos proibidos de servir), portugueses que optaram por aderir à causa da separação (e que conseqüentemente foram naturalizados brasileiros) e estrangeiros de vários países contratados como mercenários. Também foram aproveitados vários órgãos criados por João VI de Portugal, tais como: a Secretaria da Marinha, o Quartel-General, a Intendência e Contadoria, o Arsenal de Marinha, a Academia de Guardas-Marinhas, o Hospital, a Auditoria, o Conselho Supremo Militar, a Fábrica de Pólvora, os Cortes de Madeira e outros. Como primeiro Ministro da Marinha foi nomeado o brasileiro nato Capitão de Mar-e-Guerra Luís da Cunha Moreira (futuro visconde de Cabo Frio) em 28 de Outubro de 1822.

Na falta de militares experientes que tivessem nascido no Brasil, a comissão composta por Luís Cunha Moreira e vários oficiais buscou contatar os militares portugueses servindo no Brasil para que se unissem ao recém-criado Império brasileiro. Centenas aceitaram, e os que recusaram receberam, em conjunto com as suas famílias, transporte para retornarem a Portugal. Contudo, temerosos das possíveis conseqüências de enviar para combate navios tripulados em sua maior parte por portugueses contra as forças lusitanas, a comissão recrutou diversos mercenários, indígenas e escravos.






Para comandar a Armada brasileira foi escolhido o experiente Lorde Thomas Alexander Cochrane, britânico de nascimento, que recebeu o cargo de "Primeiro Almirante". A frota era composta por apenas uma nau, quatro fragatas, duas corvetas, cinco brigues, seis escunas e vinte pequenas embarcações, num total de trinta e oito navios de guerra. O Ministro da Fazenda Martim Francisco Ribeiro de Andrada criou uma subscrição nacional para reunir fundos e assim reequipar a frota, e de todo o Brasil foram enviadas contribuições. Até mesmo o Imperador Pedro I do Brasil adquiriu às próprias expensas um brigue mercante que foi renomeado "Caboclo" e doado ao Estado.




A Armada Nacional rumou em seguida para a Bahia, onde atacou um comboio da esquadra portuguesa formada por mais de setenta navios que se dirigia ao Maranhão. Apenas treze conseguiram alcançar Lisboa após se verem impossibilitados de atingirem o litoral norte brasileiro. Os demais navios ou foram afundados ou aprisionados e incorporados à Armada brasileira. O britânico John Pascoe Grenfell, que comandava o brigue Dom Miguel, obteve a rendição da cidade de Belém do Pará. Tendo vencido a oposição lusitana nas províncias da Bahia, Maranhão e Pará, a frota brasileira partiu para a Cisplatina, onde alcançou mais sucessos em sua empreitada. O Almirante Cochrane, após ter libertado um terço do território brasileiro, recebeu do Imperador Dom Pedro I em pessoa a condecoração da Ordem do Cruzeiro do Sul e o título nobiliárquico de marquês do Maranhão. A participação no conflito contra Portugal foi vital:

Com a Independência, a Marinha tornou-se ainda mais importante, pois apesar de termos tido a sorte de possuir um Pedro I como monarca, o Brasil se teria esfacelado numa série de republicas - como aconteceu na América espanhola - se não fosse a sua ação integradora. É certo que existem outros fatores, mas foi ela que bloqueou, venceu e perseguiu a Esquadra portuguesa, possibilitando a união com o Rio de Janeiro".






























FRAGATA NITERÓI

(Dentro da classe Niterói, existem aindas as fragatas, DEFENSORA, CONSTITUIÇÃO, LIBERAL, INDEPENDÊNCIA e UNIÃO) a classe Greenhalgh, é composta pelas fragatas GREENHALGH, BOSÍSIO E RADEMAKER)



Batimento de Quilha:
8 de junho de 1972
Lançamento: 8 de fevereiro de 1974
Incorporação: 20 de novembro de 1976

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 3.200 ton (padrão), 3.800 ton (carregado).Dimensões: 129.2 m de comprimento, 13.5 m de boca e 5.9 m de calado.Propulsão: CODOG (Combined Diesel or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B 28.000 shp cada; 4 motores MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices Escher-Wyss passo variável.

Eletricidade: 4 geradores diesel de 1.000 kw cada.

Velocidade: máxima de 30.5 nós.

Raio de ação: 1.300 milhas náuticas a 28 nós (turbinas Olympus) ou 4.200 a 19 nós (4 motores diesel).
Armamento:
1 canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm);
2 canhões Bofors L/70 de 40 mm; em dois reparos singelos;
1 lançador de mísseis anti-submarinos Ikara;
2 lançadores triplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Cat;
um morteiro duplo do foguetes SR-375 BOROC de 375mm
e 2 lançadores triplos STWS Mk 1 de torpedos A/S de 324mm.
Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo Plessey AWS-2, com o IFF Mk 10;
1 radar de vigilância de superfície ZW-06;
agulhas giroscópicas Sperry Mk-19;
2 radares de direção de tiro Orion RTN-10X;
MAGE FH-5 radiogoniometro HF D/F; Decca RDL-2/5
e CDL radiogoniometro VHF;
sonar de casco EDO-610E e sonar de profundidade variável EDO-700E.

Sistema de Dados Táticos:
CAAIS, com Link 11.Aeronaves: 1 helicóptero Westland SAH-11 Lynx.

Código Internacional de Chamada: PWNI

Tripulação: 209 homens, sendo 22 oficiais e 187 praças.

Obs: Características da época da incorporação.

H i s t ó r i c o

A Fragata Niterói - F 40, é o quinto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a cidade homônima, antiga capital do Estado do Rio de Janeiro. A Niterói foi a primeira de uma série de 6 fragatas ordenadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a primeira construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra. Teve sua quilha batida em 8 de junho de 1972, foi lançada e batizada em 8 de fevereiro de 1974. Fez-se ao mar pela primeira vez em 8 de janeiro de 1976, iniciando as provas de maquinas que se estenderam até o final de maio. Foi aceita e incorporada em 20 de novembro de 1976 em cerimônia realizada no cais 47 do porto de Southampton. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra João Baptista Paolliello.









SUBMARINO TUPI


(Nesta classe Tupi, existem ainda os submarinos TAMOIO, TIMBIRA E TAPAJÓ, na classe Tikuna, existe um submarino com o mesmo nome TIKUNA)



D a t a s

Batimento de Quilha:


8 de março de 1985


Lançamento: 28 de abril de 1987


Incorporação: 6 de maio de 1989


C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).Dimensões: 61.20 m de comprimento, 6.20 m de boca (7.60, incluindo os hidroplanos da popa) e 5.50 m de calado.Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel de 12 cilindros MTU 12V493 TY60 de 800 hp cada, 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw cada, 1 motor elétrico, acoplado a um eixo e um hélice de cinco pás, gerando 5.000 shp.


Combustível: 116 tons.


Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw cada.


Velocidade: máxima de 11 nós (superfície) e 21.5 nós (imersão).


Raio de ação: 10.000 milhas náuticas à 8 nós (superfície ou com snorkel), ou 25mn a 21.5 nós, 50mn a 16 nós, 230mn a 8 nós, e 400mn a 4 nós mergulhado usando o motor elétrico; e 50 dias de autonomia.


Profundidade máxima de mergulho: 250 metros.Armamento: 8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), instalados na proa; e capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado), ou ainda uma combinação de minas e torpedos.


Controle de Armas: sistema de direção de tiro e dados táticos Ferranti KAFS A10.


Sensores: uma de sonar STN Atlas Elektronik CSU-83/1, composta por um sonar ativo de média freqüência DBSQS-21 e dispositivos passivos laterais; 1 radar de navegação Thomson-CSF Calypso III; CME Thomson-CSF DR 3000U; 2 periscópios Kollmorgen Mod.76 e sistema de navegação inercial Sperry Mk 29 mod.2.


Código Internacional de Chamada: PWTU


Tripulação: 33 homens.

H i s t ó r i c o

O Submarino Tupi - S 30, foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro e a nação Tupi. Foi ordenado em fevereiro de 1984, junto ao estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft, em Kiel, na Alemanha. Teve sua quilha batida (casco 197) em 8 de março de 1985. Foi batizado e lançado em 28 de abril de 1987, tendo como madrinha a Sra. Heloísa Fonseca, esposa do ex-Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Maximiano da Silva Fonseca. Foi entregue pela HDW em 20 de dezembro de 1988, sendo incorporado a Marinha do Brasil, a partir dai ficou como "navio isolado", assumindo a função de Encarregado das Provas, Testes e Adestramento do Submarino, o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa. Depois de realizar provas de mar e treinamento da tripulação no Báltico, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em Kiel, na Alemanha em 6 de maio de 1989, segundo a Portaria n.º 1055 de 20 de dezembro de 1988. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa.











CORVETA CLASSE INHAÚMA


(Esta classe de Corvetas é composta, pela INHAÚMA, JACEGUAI, JÚLIO DE NORONHA e pela FRONTIN, havendo ainda a classe Barroso, contituída pela Corveta BARROSO)


CARACTERÍSTICAS:


Deslocamento (toneladas): 2.000-padrão / 2.100-plena carga


Dimensões (metros): 95,8 x 11,4 x 5,3(sonar); 3,7(quilha)


Velocidade (nós): 27


Raio de Ação (milhas): 4.000-a 15 nós


Tripulação: 122 homens


Armamento:


Míssil antinavio MM-40 EXOCET;


1 canhão Vickers 4,5 polegadas (115 mm), com alcance de 22 Km;


2 canhões antiaéreo Bofors 40mm/70;


e lançadores para torpedo Mk-46.


Helicóptero: 1 Westland AH-11A Super Lynx
















PORTA AVIÕES SÃO PAULO

Batimento de Quilha:

15 de fevereiro de 1957

Lançamento: 28 de julho de 1960

Incorporação (MN): 15 de julho de 1963
Baixa (MN): 15 de novembro de 2000
Incorporação (MB): 15 de novembro de 2000

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 27.307 ton (padrão), 32.780 (carregado).Dimensões: 265 m de comprimento, 51.20 m (convôo) ou 31.72 (casco) de boca e 8.60 m de calado.Propulsão: Vapor; 6 caldeiras La Valle de 45 kg/cm2 a 450º C, 4 turbinas a vapor Parsons gerando 126.000 shp, acopladas a 2 eixos.


Energia Elétrica: 2 turboalternadores de 2.000 Kw e 6 geradores diesel de 2.000 Kw.
Velocidade: máxima de 32 nós.


Raio de Ação: 7.500 milhas náuticas à 18 nós ou 4.800mn à 24 nós; e 60 dias de autonomia.Armamento: 5 metralhadoras Browing .50 pol. (12,7 mm).


Sensores: 1 radar de vigilância aérea DRBV-23B; 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) DRBV-15; 2 radares aéreos DRBI-10 3D; 1 radar de navegação Decca TM-1226; 1 radar de navegação Kelvin Hughes Type 1006; 1 radar de aproximação para pouso NRBA-51; 2 radares de direção de tiro DRBC-32C; TACAN SRN-6; MAGE ARBR-16 e ARBR-17; CME ARBB-33.


Sistema de Dados Táticos: SENIT 8.01, e AIDCOMER (AIDe de COmmandement à la MER), um sistema de C3 a nível de Força-Tarefa.Aeronaves: 14 caças AF-1A Skyhawk, 8 helicópteros A/S SH-3A/B Sea King, 2 helicópteros de emprego geral UH-12/UH-13 Esquilo e 3 helicópteros de transporte UH-14 Super Puma.


Equipamento de Aviação: Convés de vôo com 257 de comprimento, com pista em angulo de 8 graus, 165.5 metros de comprimento 29.5 de largura, e parte de avante do convôo com 93 metros de comprimento por 28 metros, numa superfície total de 8.800 m2. Hangar com 180 metros de comprimento, 22 a 24 de largura e 7 de altura, numa superfície total de 3.300 m2, equipado com dois elevadores, um central 17 m x 13 e um lateral de 16 m x 11 m com capacidade para levantar uma aeronave de 15 toneladas em 9 Segundos. Duas catapultas a vapor Mitchell-Brown BS-5 de 50 metros, capaz de lançar aeronaves com peso entre 15-20 toneladas a 110 nós, uma instalada avante e a outra no convés em angulo, um espelho modelo OP3, uma grua com capacidade para 15 toneladas e 4 cabos de parada. Pode transportar 3.000 m3 de combustível de aviação e 1.300 toneladas de munições.


Código Internacional de Chamada: PWSP


Tripulação: 1920 homens, sendo 64 oficiais, 476 sargentos e 798 cabos e marinheiros, mais 582 no Grupo Aéreo.


Obs: Características da época da incorporação.

H i s t ó r i c o

O Navio Aeródromo São Paulo - A 12, ex-
Foch - R 99, ex-Richelieu, é o quarto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado e a cidade de São Paulo. Foi construído pelo Chantier de l'Atlantique, em St. Nazaire, França. Em agosto de 2000, depois de mais de um ano de negociações, foi assinado um acordo entre o Brasil e a França quanto a compra do NAe Foch, sendo que antes já haviam sido consideradas as hipóteses de se construir um navio de projeto espanhol ou até como chegou a ser ventilado nos meios da comunidade naval, adquirir o ex-USS Saratoga – CV 60, já desativado pela U.S. Navy. O contrato de compra do Foch foi estimado em 300 milhões de francos ou 12 milhões de dólares, incluídos nesse total os custos dos trabalhos no Arsenal de Brest e o término da retirada dos isolamentos de amianto existentes no navio, já vinham sendo realizados a três anos. Em 4 setembro de 2000, o Foch iniciou em Toulon o processo de adaptação para transferência a Marinha do Brasil, tendo a partir dessa data, já incluídos em sua tripulação os primeiros marinheiros brasileiros que iniciaram assim o processo de familiarização com o navio, num total que chegou a 50 oficiais e 250 praças. Em 15 de novembro de 2000 foi realizada em Brest a cerimônia de transferência e incorporação a Marinha do Brasil do Navio Aeródromo São Paulo, ex-Foch, em cerimônia presidida pelo CEMA Almirante-de-Esquadra José Alberto Accioly Fragelli, e que contou com a presença do CMG (MN) Bertrand Aubriot, comandante do Foch e do Almirente-de-Esquadra Jean-Louis Battet, Major General de la Marine Française. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Antônio Alberto Marinho Nigro.





NAVIO VELEIRO U20 - CISNE BRANCO

Batimento de Quilha: ?Lançamento: 4 de agosto de 1999Incorporação: 9 de março de 2000


C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.038 ton (carregado).



Dimensões: 76 m de comprimento, 10.6 m de boca e 4.80 m de calado.



Propulsão: Diesel e Vela; 1 motor diesel de 1.014 hp, acoplado a 1 eixo.



Equipado com Bow-Thruster. Três mastros.


Área Vélica: 2.195 m2.


Energia Elétrica: 2 geradores diesel.


Velocidade: máxima de 10.7 nós, com o motor diesel e até 17.5 nós com as velas.


Raio de Ação: ?Sensores: 1 radar de navegação Furuno FR 1510 Mk-3.


Código Internacional de Chamada: ?



Tripulação: 41 homens, sendo 10 oficiais, mais 30 alunos.

H i s t ó r i c o

O Navio Veleiro Cisne Branco - U 20, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído pelo estaleiro Damen, em Amsterdam, Holanda, a um custo de aproximadamente US$ 15 milhões. Foi entregue em 4 de fevereiro de 2000. Por ocasião da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, em Lisboa, Portugal, foi incorporado e submetido à Mostra de Armamento em 9 de março de 2000, cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada Almirante-de-Esquadra Arlindo Vianna Filho, passando a subordinação do Comando de Operações Navais. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra José Sadi Cantuária.

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A Marinha Brasileira possi ainda os seguintes navios:

NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE:

G28 -- MATTOSO MAIA e G29 - GARCIA D'AVILA

NAVIO DE DESEMBARQUE-DOCA:

G30 - CEARÁ e G31 - RIO DE JANEIRO

NAVIO ESCOLA:

U27 - BRASIL

NAVIO DE SOCORRO SUBMARINO:

K11 - FELINTO PERRY

NAVIOS-TANQUE:

G23- ALMIRANTE GASTÃO MOTTA e G27 - MARAJÓ

MEIOS DISTRITAIS

NAVIOS-PATRULHA FLUVIAL:

Classe Pedro Teixeira

P20 - PEDRO TEIXEIRA e P21 - RAPOSO TAVARES

Classe Roraima

P30 - RORAIME, P31 - RONDÔNIA e P32 - AMAPÁ

NAVIOS PATRULHAS:

Classe Grajaú

P40 - GRAJAÚ, P41 - GUAÍBA, P42 - GRAÚNA, P43 - GOIANA, P44 - GUAJARÁ, P45 - GUAPORÉ, P46 - GURUPÁ, P47 - GURUPI, P48 - GUANABARA, P49 - GUARUJÁ, P50 - GUARATUBA e P51 - GRAÚNA.

Classe Piratini

P10 - PIRATINI, P11 - PIRAJÁ, P12 - PAMPEIRO, P13 - PARATI, P14 - PENEDO e P15 - POTI.

Classe Bracuí

P60 - BRACUÍ, P61 - BENEVENTE, P62 - BOCAÍNA E P63 - BABITONGA.

NAVIO AUXILIAR: U15 PARÁ.

NAVIO DE APOIO LOGÍSTICO FLUVIAL: G17 POTENGI

MAVIOS VARREDORES:

Classe Aratu

M15 - ARATU, M16 - ANHATOMIRIM, M17 - ATALAIA, M18 - ARAÇATUBA, M19 - ABROLHOS e M20 - ALBARÃO.

Para além destes meios possui ainda Rebocadores de alto mar, navios de assistência hospitalar, navios de apoio hidrográfico, navios oceono gráficos, navios hidrograficos, navios faroleiros e navios balizadores.

PARABÉNS À MARINHA BRASILEIRA































2 comentários:

Betha M. Costa disse...

Amigo António,
Além de banho de história deixa-nos honrados com a homenagem que fazes ao Brasil e nossa valiosa Marinha.Obrigada por tão precioso artigo!Bjins.

Anônimo disse...

Claro, o meu Padrinho Cambeta, Marinheiro como foi, não podia deixar passar em branco esta data da Marinha dos nossos irmãos Brasileiros.
Um artigo bastante completo, onde nos dá a conhecer toda a realidade da marinha Brasileira.

Um abraço

Arménio Cruz