o mar do poeta

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domingo, janeiro 3

THAO MAHA BRAHMA- DEUS DAS QUATRO FACES




Brama, também conhecido pela grafia Brahma, é o primeiro deus da Trimurti, a trindade do hinduísmo, que forma junto com Vixnu e Shiva.

Brama é considerado pelos hindus a representação da força criadora activa no universo.

A visão de universo pelos hindus é cíclica. Depois que um universo é destruído por Shiva, Vixnu se encontra dormindo e flutuando no oceano primordial. Quando o próximo universo está para ser criado, Brama aparece montado num Lótus, que brotou do umbigo de Vixnu e recria todo o universo.

Depois que Brama cria o universo, ele permanece em existência por um dia de Brama, que vem a ser aproximadamente 4.320.000.000 anos em termos de calendário hindu. Quando Brama vai dormir, após o fim do dia, o mundo e tudo que nele existe é consumido pelo fogo, quando ele acorda de novo, ele recria toda a criação, e assim sucessivamente, até que se completem 100 anos de Brama, quando esse dia chegar, Brama vai deixar de existir, e todos os outros deuses e todo o universo vão ser dissolvidos de volta para seus elementos constituíntes.

Brama é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. O ganho de cinco cabeças e a perda de uma é contado numa lenda muito interessante. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também chamada de Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa.

Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brama movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brama criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original. Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brama criasse uma quinta cabeça olhando para cima, foi assim que Brama veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.

Nas escrituras, é mencionado que a quinta cabeça foi eliminada por Shiva. Brama falou desrespeitosamente de Shiva, que abriu seu terceiro olho e queimou a quinta cabeça de Brama.

Brama tem quatro braços, e nas mãos segura uma flor de lótus, seu cetro, uma colher, um rosário, um vaso contendo água benta e os Vedas.

O veículo de Brama é o cisne Hans-Vahana, o símbolo do conhecimento.

A esposa de Brama é Sarasvati, a Deusa da Sabedoria.

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Erawan é um dos santuários budistas mais famosos de Bangkok.

Segundo rezam as lendas, o local ficou famoso, quando uma senhora lá foi orar solicitando ao Deus das quatro faces, lhe desse sorte e lhe saisse a sorte grande, já que tinha comprado um bilhete da lotaria.
Prometeu, se lhe saisse o primeiro prémio se despiria diante da imagem do deus Brahama.
Ela teve sorte e ganhou o prémio, nessa mesma noite, cumpriu o prometido, sendo esse acto visto por imensas pessoas. A partir dessa altura, o santuário se torno famoso.






Erawan O Santuário foi construído em 1956, para apaziguar as forças do mal que supostamente estavam a tomar as vidas dos trabalhadores da construção e causando outras calamidades na construção do que é agora o Grand Hyatt Erawan. Os infortúnios foram causados, parecia, iniciando a construção de uma data desfavorável. Depois do santuário foi erguido, as mortes pararam e construção do hotel cresceu muito próspera.

A aparente eficácia do monumento feito a um santuário dos locais mais reverenciado na Tailândia. A grande importância do santuário ficou muito evidente em 2006, quando um homem mentalmente perturbado tailandês atacou a estátua com um martelo - os espectadores espancaram até a morte em plena luz do dia. A estátua foi substituído no prazo de dois meses, incorporando partes da imagem original.


O Santuário Erawan está localizado na esquina noroeste do imóvel Erawan Grand Hyatt, perto da Lom Chit parar no Skytrain. É constituída por uma estátua de ouro de quatro enfrentou o deus hindu Brahma, nomeado Than Tao Mahaprom. A imagem se apresenta com o deus sentado debaixo de uma copa brilhante, rodeado de oferendas de flores, incenso e velas.
A área está quase sempre repleta de fiéis e de turistas dia e noite e sempre envoltos numa fumaça do incenso. Também é comum verem-se as pessoas, que passam defronte do santuário, curvando-se, acto este de reverência, indo a pé, de autocarro, táxi ou no Skytrai, o mesmo acto é feito, igualmente, perante todas as imagens budistas..




Uma imagem de fiéis a orarem






O articulista junto à imagem do deus das quatro faces, após lá ter orado.








As dançarinas permanessem todo o dia no santuário, efectuam danças, quando os fiéis, afim de pagar promessas ou pedir ao deus das quatro faces alguns favores, pagam para que as dançarinas efectuem as suas danças.






O elefantes estão ligados ao deus das quatro faces, poi ele se aprensenta desssa forma com 4 cabeças de elefante e é chamado de Erawan.





Fiéis orando podendo verem-se imensa ofertas e flores.






Foi a este santuário onde o articulista se descolou, esta manhã do dia 3 de Janeiro.








No enorme espaço defronte do Central Word, encontram-se duas imagens muito veneradas, sendo a deusa do amor, TRIMUTRI e a do deus da Fortuna, GANESHA, o local é imensamente concorrido, e nesta época do ano, muitos são os fiéis que lá se deslocam, tal como o fez o articulista e sua familia, para agradecer e pedir as graças dos deuses.

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No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos," seu nome é também escrito como Ganesa ou Ganesh e algumas vezes referido como Ganapati) é uma das mais conhecidas e veneradas representações de deus. Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria).

Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria. Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.

Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.

O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.

O deus da boa fortuna


Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna quem proporciona prosperidade e fortuna e também o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual. É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares. É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é o primeiro ídolo colocado em qualquer nova casa ou templo.

Além disso, Ganesha é associado com o primeiro chakra, que representa o instinto de conservação e sobrevivência e de procriação. O nome desse chakra é muladhara.













Imensas sao as ofertas, de flores amarelas a este deus da fortuna.










O articulista orando










Imensas rosas são depositadas defronte da imagem da deusa do amor, a que os tailandeses chamam de TRIMURTI, deusa hindu.















O altar em honra da deusa hindu do Amor, TRIMURTI, é utilizado pelos fiéis, para depositarem ramos de rosas vermelhas, e solicitanmdo à deusa ajuda em seus amores.
Os ramos de rosas vermelhas são semrpe compostos por nove rosas, 9 é o número da sorte para os tailandeses, queimando depois 9 pivetes de cor vermelha e uma vela, igualmente da mesma cor.
Segundo os fiéis, ao fazerem esta orações e pedidos à deusa para que seu amor fortaleça, e que sempre fiquem juntos da pessoa amada.











O articulista colocando as rosas no altar da deusa do amor.















A deusa do Amor













Os leitores deste parco blog, ficam com uma pequena ideia de alguns dos costumes tailandeses.
Embora se pratique a religiao budista, nela esta integrada muito da religiao hindu.















Um comentário:

MARIA ROSAURA PRESTES AMARO disse...

Muito elucidativa o Artigo sobre o "DEUS DAS QUATRO FACES".
Gostei muito,pois em poucos minutos,graças à capacidade do Articulista,tive uma autêntica aula de História.
Tive oportunidade de ficar sabendo mais um pouco da cultura tailandesa.
Parabéns por tão bela explanação.
Maria Rosaura.