o mar do poeta

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domingo, maio 30

CGTP - SEMPRE DESCONTENTE


A marcha da CGTP visava mostrar o desagrado dos trabalhadores com a situação económica do país e com as medidas de austeridade impostas pelo Governo. O secretário-geral da central sindical classificou-as de injustas e interroga-se sobre “como compreender estas medidas quando a economia não cria empregos e o desemprego se agrava cada vez mais”. A ministra do Trabalho responde que “o Governo pretende é concertação e não contestação”.

















Os trabalhadores da Administração Pública constituíram uma presença muito significativa no total dos manifestantes, porque se consideram os mais penalizados pelas medidas do Executivo de José Sócrates.


A reportagem da RTP também escutou privados que apresentaram os mais variados motivos para protestar, desde as medidas consignadas no plano de austeridade e no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), o desemprego, até ao encerramento de escolas ou a interrupção de vias de caminho-de-ferro.


Entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, ao longo da Avenida da Liberdade, populares e políticos, empunhando bandeiras e faixas a dizer "Basta", protestaram contra a actual situação económica do país e contra as medidas que entram em vigor já a partir de 1 de Junho.


"Aqui em Portugal, é ostensiva a injustiça e o sacrifício exigido aos mais pobres. As medidas, entretanto anunciadas, que eliminam a protecção aos desempregados, são um insulto e uma violência. São uma absoluta insensibilidade social", discursou o secretário-geral da CGTP.


"O Governo decidiu o fim dos programas de apoio ao emprego, alterou as regras do subsídio de desemprego e quer acabar com o prolongamento do subsídio social de desemprego. Como compreender estas medidas quando a economia não cria empregos e o desemprego se agrava cada vez mais? E quando falam em cortar na despesa significa que querem cortar nos nossos direitos à saúde, à segurança social, ao ensino, à justiça", questionava Carvalho da Silva.


Além do Governo, também a actuação do Presidente da República foi alvo das críticas de Carvalho da Silva. Cavaco Silva "assiste a tudo numa atitude de apoio implícito e, para compor a participação no cenário, vai fazendo discursos moralistas. Não é isto que precisamos. Precisamos de um Presidente que trate dos problemas com rigor e transparência", desferiu o sindicalista.


Ministra do Trabalho apela à concertação social


A ministra Helena André considera que a contestação não vai levar o país a lado algum e que as medidas aprovadas pelo Executivo aprovou são fundamentais para recuperar a economia. O "Governo pretende é concertação e não contestação", disse a ministra, apelando ao diálogo e à concertação social.


A ministra rejeitou comentar o número de participantes na manifestação, que de acordo com a promotora da iniciativa ascenderá a 300 mil.

Segundo a governante, as medidas adoptadas no âmbito do PEC são as necessárias para restaurar a confiança internacional em Portugal e garantir o emprego e sublinhou que se mantém os apoios ao emprego a jovens e à reinserção do mercado de trabalho dos desempregados.

UGT não se associa a protesto


"Para nós o que era importante é definir hoje as dificuldades do país", comuns a todos os países da Europa, disse João Proença, da plataforma sindical UGT, que não se associou ao protesto.


"É fundamental reforçar o diálogo social, mas é fundamental batermo-nos pelo direito à negociação colectiva, para haver acordos que promovam uma justa distribuição de riqueza", sublinhou este dirigente sindical, que prefere sublinhar a importância de um "espírito de solidariedade e de compromisso".


"Há todo um ambiente em que dizemos que era fundamental, mais do que falar em luta, falar na celebração de um Pacto Para o Emprego", acrescentou.


PCP e BE dizem que adesão demonstra vontade de luta
A adesão à manifestação convocada pela CGTP mostra ao Governo que os portugueses estão dispostos a lutar pelos seus direitos e não vão ficar calados. "É uma vitória sob essa concepção de que os portugueses devem baixar os braços", declarou o secretário-geral do PCP. Jerónimo de Sousa marchou na Avenida da Liberdade dizer que o protesto é "uma grande afirmação dos trabalhadores portugueses a uma política injusta".


"Se o Governo achar mole (a atitude dos portugueses), com certeza carregará mais em direcção aos direitos, aos salários e aos impostos", disse Jerónimo de Sousa.

Instado a comentar a afirmação do dirigente da UGT - que o protesto iria comprometer a imagem de Portugal no estrangeiro - o líder do PCP disse ser "a posição de um vencido, de um conformado. Mesmo no seio da UGT há muita gente indignada (...) A direcção da UGT faz o seu papel histórico. Está a fazer o papel de figurante", sustentou.

O coordenador do Bloco de Esquerda foi outro dos dirigentes políticos que integrou o protesto para dizer que a actuação do Governo tem "prejudicado a economia e aumentado o desemprego". "Por isso é tão importante que a CGTP tenha organizado esta manifestação, para as pessoas dizerem de sua justiça" e protestarem contra a aliança "Passos Coelho - Sócrates" que são irresponsáveis", sublinhou.


"Quando há crise o Governo retira medidas, como por exemplo na quinta-feira, que retirou medidas de apoio a 187 mil desempregados. Mas na sexta-feira decidiu aumentar o apoio ao sistema financeiro que tem estrangulado a economia com juros altíssimos para as pessoas", acrescentou, para concluir, "precisamos de uma economia que resolva os problemas, em vez de os agravar".


Fonte - RTP

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Governo pretende concertação e não manifestação" - Ministra do Trabalho publicado 20:00 29 Maio '10




Lisboa, 29 maio (Lusa)

A ministra do Trabalho e da Segurança Social, Helena André, disse hoje que o "Governo pretende é concertação e não contestação", em reação à manifestação da CGTP.

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A CGTP apoiada pelos partidos Comunista e Blog de Esquerda, sempre os mesmo descontentes, conseguiram reunir um grande número de pessoas para se manifestarem contra as medidas tomadas pelo governo.

Por num lado me parece bem, dando desta forma a conhecer ao governo o descontentamnento dos trabalhadores, porém, e à primeira vista, parece que eles tem toda a razão, mas é um puro engano.

Existem desemprego em Portugal é um facto, mas existe porquê?

Existe porque uma grande maioria dos portugueses trabalhar não é com eles e preferem o subsídio de desemprego, senão vejamos:

Existem em Portugal milhares de imigrantes a trabalhar, entre eles 450 tailandeses, que auferem cerca de 500 euros por mês, para não me referir já aos Ucranianos, Brasileiros e outros países do Leste Europeu e de África.

Que em circunstâncias anormais seja dado o subsídio de desemprego tudo bem, porém e independentemente das formações académicas ou não, o nível de desemprego diminuiria se esses senhores, com canudo ou não aceiutassem qualquer tipo de emprego, pois não é vergonha trabalhar, vergonha é ir vivendo à custas dos outros.

Veja-se o que acontece nos Estados Unidos da América, onde pessoas douturadas se sujeitam a serem varredores de rua, lavar pratos e outros serviços que para os portugueses é uma perda de face, como tal os outros que trabalhem.

E por este caminho não chegamos a parte alguma. O tal deputado que foi ministro da defesa agora critica o governo, mas quando lá esteve, deu uma enorme ajuda para o endividamento do país, comprando dois submarinos pelo valor de MIL MILHÕES DE EUROS.

E ainda tem a lata de apregoarem moralidade quendo nem cara tem para aparecer em público, enfim, o PCP e o Blog de Esquerda se um dia conseguirem governar Portugal, os portugueses deixarão de apertar o cinto, visto que por essa altura, os portugueses nem calças terão para vestir.

E assim vai a política portuguesa, falam demnais e nada fazem, trabalhem que o trabalho faz bem à saúde, mas infelizmente uma grande maioiria do povo português assim não pensa, e ontem já as praias portuguesas estavam cheias de utentes, não será a areia ou o mar salgado que irá dar ajuda ao governo ou às famílais portuguesas.

Queremos tudo mas nada fazemos para isso, como tal temos o país que merecemos, seja ele governado pelo Socartes, pelo Joaquim ou pelo António.

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