o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

sábado, maio 14

UNIÃO DE 43 ANOS



O primeiro edifício erguido neste local foi a Ermida de Nossa Senhora de Esperança, mais popularmente chamada de Igreja de São Lázaro, e esta foi construída entre 1557 e 1560. É uma das três igrejas mais antigas de Macau. D. Belchior Carneiro Leitão estabeleceu uma leprosaria perto desta igreja católica para atender os leprosos. A este hospício foi dado o nome de São Lázaro, o protector dos leprosos. Esta leprosaria foi transferido em 1882 para a ilha de D. João e em 1947 para Coloane - KA-HÓ.

Quando a Diocese de Macau foi fundada em 1576, a Igreja de S. Lázaro era então a Catedral da Diocese, mas devido ao desenvolvimento da cidade, cujo centro passou para a Avenida Almeida Ribeiro, a Igreja da Sé passou a ser, em 1623, a nova Catedral. Apesar de ter deixado de ser a Catedral da Diocese, os católicos chineses viviam naquela área, sendo por isso um importante centro de evangelização cristã.

A actual Igreja de S. Lázaro, construída em pedra, foi edificada em 1885/1886. Em 1956, a fachada principal neoclássica e assimétrica encimada por um frontão foi revestida com "shanghai plaster". No frontão estão gravadas as 3 virtudes teologais: fé, esperança e caridade. No ano de 1970 foi renovado o altar-mor, sobressaindo 2 colunas salomónicas.

O interior da igreja é composto por duas naves. Nesta igreja existe uma estátua do santo protector das epidemias - São Roque - cuja festa, celebrada mais de 200 anos, é celebrada anualmente no segundo Domingo de Julho. No adro, à entrada, ergue-se a Cruz da Esperança da capela original.

Ela é a igreja matriz da Paróquia de São Lázaro, que é historicamente associada à comunidade católica chinesa de Macau.


Foi nesta Igreja que no dia 12 de Maio de 1968, o articulista contraíu casamento com Maria Lourdes Wai, jovem chinesa, católica, natural de Macau.

Nesse já longuínquo ano, não havia ainda a moda dos automóveis enfeitados, os nubentes iam em viaturas particulares, ou então em táxis, foi o caso do articulista.



A esposa do articulista colocando a aliança, no dedo do esposo 

O noivo, o articulista, assinando o livro, provando que se tinha casado perante Deus.

A noiva assinando o livro

Os noivos, à porta da igreja, após terem contraído matrimónio


                               O ARTICULISTA E A FAMÍLIA DE SUA ESPOSA

Da família do articulista ninguém esteve presente, somente alguns amigos e colegas de serviço.
Foi um casamento católico, mas como a esposa do articulista era de origem chinesa, o jantar esse foi à moda chinesa, realizado no Restaurante  Ruby  na Avenida Almeida Ribeiro, não confudir com o Café Ruby.


A Avenida Almeida Ribeiro nos anos 60's

O articulista e sua nova família, sogra e irmãos da esposa.

Mesa de jantar dos nublentes, cuja toalha é sempre de cor vermelha.
Nessa mesa só se sentam os familiares do noivo, mas devido à sua ausência, se sentarem os familiares da noiva.

                  
                                                            Os nublentes brindando

Hoje, e como vem sendo hábito ao longos dos anos, o articulista e sua esposa, vão orar e agradecer a Deus nosso Senhor, belas dávidas concedidas, nesta união de amor.

Volvidos são 43 anos desde que o articulista, perante Deus, deu o nó, e passados tantos anos, o amor que nos uniu continua forte, esta união só terminar quando Deus nos chamar a Seu Reino.




5 comentários:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
Estou comovido por ter a prerrogatva de conhecer o início de um sólido matrimônio, que continua vigoroso! As fotografias atestam o grande amor que os uniu, bem como a recepção inesquecível!!!
Desejo-lhes vida longa e vigorosa!
Meu amado irmão também comemorou hoje, para você ontem, 43 anos de matrimônio! Desta união tiveram a graça de ter dois benditos frutos, meus adorados sobrinhos, uma psicóloga de 42 anos e um analista de sistemas de 38 anos!!!
Caloroso abraço! Saudações natalícias!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
Perdoe-me pelo equívoco, porque na verdade meu amado irmão comemorou 44 anos de matrimônio, porque o inesquecível enlace ocorreu no dia 11 de maio de 1967!!!
Lembra que neste ano estávamos na iminência de uma 3ª Guerra Mundial por conta da Guerra dos 6 dias?
Caloroso abraço! Saudações explicativas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

Jose Martins disse...

E eu fotografei essa igreja! Parabéns e o apelido Cambeta perdurará forever na Ásia: Macau e Tailândia!

Pedro Coimbra disse...

Caro amigo Cambeta,
Exactamente o que aconteceu comigo - casamento católico e jantar chinês.
E, maior curiosidade, era o primeiro jantar de casamento a que eu ia.
Pode-se dizer, com toda a propriedade, que andei no arame sem rede.

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Aos meus Estimados e Ilustres Amigos,
Prof. João Paulo, Pedro Coimbra e José Martins, o meu mui sincero obrigado por vossas gentins palavras.
Unidos estaremos semnpre pela amizade, pelo amor e pela compreensão.