o mar do poeta

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quinta-feira, fevereiro 2

OS PASTEIS DE NATA E OS BONECOS DAS CALDAS




O articulista visitando o Nai Lert Park, onde se encontra o relicário consagrado ao penis.


O articulista passeando pelo jardim do relicário,


http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/02/relicario-nai-lert-bangkok.html

Link do artigo que o articulista escreveu em 2009, aquando da visita a este relicário.





Link da visita à feira em Suan Amporn, onde se podia ver os penis em cima dos balcões dos comerciantes.

Mas é muito comum na Tailândia os comerciantes colocares um penis em cima do balcão, que na cultura tailandesa é considerado como sorte.  Algumas moças usam um amuleto penis, afim de encontrarem marido, mas os ´bebés, a muitos deles, lhe é amarrado à cintura um amuleto penis, para lhe conceder viralidade e o proteger de doenças.





http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/01/exotismo-com-penis.html

Os leitores devem estar recordados das palavras do Ministro da Economia, mas revemos o que ele disse

O ministro da Economia deu a receita para o combate ao défice e dívida externos, apontando a abertura das empresas portuguesas aos mercados internacionais. Na conferência do DN “Made In Portugal”, Álvaro Santos Pereira assinalou a internacionalização da economia nacional como um desígnio que ganhará prioridade. Para dissipar dúvidas do que é esta tarefa agora assumida pelo executivo, o governante deixou um exemplo de produto nacional a ser mais valorizado lá fora: o pastel de nata. O que valeu posições ambivalentes no seio do PS.





http://aquitailandia.blogspot.com/2012/02/sugestao-ao-ministro-da-economia-alvaro.html

O meu estimado amigo José Martins residente na Ásia à longos, tal como o articulista, e sabendo os usos e costumes do povo tailandes, escreveu um belo artigo dando a conhecer ao Ministro da Economia, mais um dos produtos portugueses que podiam ser exportados para o Oriente. cujo link acima se indica.

http://www.luckymojo.com/penisamulets.html


                                             OS BONECOS DAS CALDAS


Este artesanato surgiu no final do século XIX. Os primeiros modelos foram criados por Maria dos Cacos, (barrista e feirante), e posteriormente por Manuel Mafra. Só depois, o humor de Maria dos Cacos e o naturalismo de Manuel Mafra foram recriados por Rafael Bordalo Pinheiro.


           O Rei D. Luís I de Portugal presenteava os seus amigos com as peças humoristicas das caldas. A criatividade de Rafael Bordado é seguida pelo seu filho Manuel Gustavo e pelo seu rival Costa Motta Sobrinho, nomes que ressaltam na cerâmica das Caldas das primeiras décadas do século XX.

           Nos últimos anos os caralhos perderam popularidade e são muito poucos os ceramistas que os fabricam. Artesanato grosseiro ou arte provocatória, a verdade é que as “malandrices” são uma espécie de louça em vias de extinção.
          Uma das razões para a extinção a falta de seguidores. Enquanto anos atrás havia muitas fábricas a trabalhar na louça erótica hoje praticamente não há ninguém.   

          Francisco e Casilda Figueiredo, ainda se dedicam a execução dos originais "caralhos das Caldas", mas a arte corre o risco de vir a desaparecer devido à idades deste casal sexagenário e como já referi, à falta de seguidores desta tradição.

          A arte deste casal chegou a transpor as fronteiras. Muitas peças foram para a Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos, Itália e Espanha. Agora limitam-se a produzir para o mercado nacional.
         
          Outrora as ruas mais antigas das Caldas da Rainha estavam repletas de lojas e montras cheias de peças de artesanato erótico. Era porta sim porta sim, agora, são apenas três as lojas da especialidade.


          Relativamente à expressão “ às cinco não faço mais um...” desconhece-se a sua origem. Pensa-se que esta frase terá sido criada a nível nacional para satirizar os serviços públicos. Desde então é utilizada também para “gozar” com os trabalhadores das Caldas da Rainha, sobretudo aqueles que se dedicam ao fabrico do artesanato erótico.







Na abertura da conferência promovida pelo “Diário de Notícias”, o ministro da Economia arrancou para um discurso cheio de críticas, apontando a incapacidade e o “falhanço” do país em fazer sair para os mercados externos o que tem de melhor. Liminarmente, Santos Pereira admitiu que Portugal “tem falhado na estratégia de internacionalização dos produtos”.Álvaro Santos Pereira:

“Só apostando sem o mínimo de dúvidas neste desígnio nacional que é um país mais exportador é que iremos combater este défice externo e esta dívida externa”

“Até agora, essa marca Portugal nunca verdadeiramente arrancou. E não arrancou por uma simples razão: tem falhado a estratégia de internacionalização, não tem sido um desígnio nacional”, lamentou Álvaro Santos Pereira, para assinalar o início de uma nova era.

Defendendo que “só apostando nas exportações, só apostando sem ter o mínimo de dúvidas neste desígnio nacional que é um país mais exportador, é que iremos combater este défice externo e esta dívida externa”, o responsável máximo pela pasta da Economia garante que a falta de atenção ao que o país tem de melhor para oferecer “acabou, a partir de agora as exportações, a internacionalização da economia portuguesa, são o principal desígnio nacional”.




                                  OS PASTEIS DE NATA E OS BONECOS DAS CALDAS

8 comentários:

Jose Martins disse...

Muito bonito, sim senhor os caralhos tailandeses...eu estive lá há 12 anos e fiz reportagem que pode ser vista e lida no www.aquimaria.com/html/mid_abth.html#Nailerta
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E ainda escrevi outra peça sobre os caralhos que um velhote, meu vizinho, colocou numa área de terreno e hoje, construindo um barracão, onde mora.
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Mas o caralho do velhote, ainda vivo, teve problemas com a exposição de caralhos, porque à frente do seu terreno morava/mora um advogado famoso que lhe obrigou a retirar os caralhos da vista pública.
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Mas depois de tanto azar teve outro do caralho, cuja a formiga branca lhe comeu os caralhos.
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Hoje tem lá uma meia dúzia deles que se salvaram porque são de madeira de teca.
Abração

Pedro Coimbra disse...

Um museu do ca#$%6lho, sim senhor!!!
Bfds Amigo Cambeta

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
A lambisgoia da Agrado deu longos suspiros ao ler sua reportagem!!!
Caloroso abraço! Saudações hilárias!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Amigo José Martins,
Aproveitei o seu excelente artigo, que publiquei acrescentando algo de cá e de lá de uma forma diferente.
Obrigado amigão.
Abraço amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Amigo Pedro Coimbra,
Sem dúvida que este museus naturais, tanto na Tailandia e as Caldas, deviam ser património mundial....
Abraço amigo

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo,
Com que então a Labisgóia do Agrado deu imensos suspiros?
Então o meu Estimado Confrade quando visitar o reino distante, terá oportunidade de poder levar um bonequinho das Caldas, e depois verificar qual a reação rsrsrsr.
Abraço amigo

Carlota Pires Dacosta disse...

Uma museu muito macho, eheheh.
Não fiquei ofendida.
14 beijos e abraços

António Manuel Fontes Cambeta disse...

Estimada Comadre Carlota,
Não é uma museu muito macho, mas sim um relicário onde as pessoas, 100% mulheres vão orar, existe mais um na cidade de Krabi, embora lá tenha estado, não fui a esse mosteiro.
O museu esse talvez esteja na Caldas, já que o Bordalo era de lá rsrsrs.
Abraço amigo