o mar do poeta

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sábado, abril 6

JOÃO VILLARET O GRANDE MESTRE DECLAMADOR

Que saudades de ouvir este maravilhoso declamador, adora ouvir aos domingos seus poemas, o meio para o fazer era o programa da RTP, e era na sede da Mocidade Portuguesa que tinha esse belo prazer.



Tempos idos onde a televisão era mais educativa, seus programas cativavam o público, como é bom recordar tempos que jamais voltam e pessoas como este Grande Artista que foi João Villaret.


João Henrique Pereira Villaret nasceu em Lisboa a 10 de Maio de 1913 e faleceu na capital a 21 de Janeiro de 1961, foi actor, encenador e declamador português.

Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.

Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.

Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa. No cinema, Villaret surge em:

O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro (1941), numa breve aparição, como pedinte mudo; Inês de Castro, de Leitão de Barros (1945), onde representa Martin, o bobo; Camões, de Leitão de Barros (1946); Três Espelhos, de Ladislao Vadja (1947), onde representa o inspector; Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ribeiro (1950), no papel de criado; O Primo Basílio, de António Lopes Ribeiro (1959).

Nos anos 50, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e no cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.

Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de: Procissão, de António Lopes Ribeiro (1955); Cântico negro, de José Régio; O menino de sua mãe, de Fernando Pessoa. Na música é de destacar, a sua originalidade:

Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista 'Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar»

Fonte - Digitalblueradio












Três dos peomas que mais adorava ouvir, e hoje, graças ao Youtube, aqui os estou ouvindo e recordando.

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