o mar do poeta

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sábado, março 13

PESO DE UM ELEFANTE


Cao Chong Pesa o Elefante

A China National Philatelie Corporation emitiu, no dia 1 de Junho de 2008 um evelope de primeio dia "Cao Chong pesa o elefante", contendo um conjunto de dois selos especiais com um valor facial total de 2,40 yuan.
As fotos que os selos apresentam, revelam o nível da água do barco que carrega o elefante e uma outra, o elefante carregando alguns objectos pesados.
Cao Chong Peso do Elefante", é um conto histórico amplamente divulgado entre as pessoas , é refere-se a uma de criança prodígio Cao Chong, que aplicou o princípio da gravidade para saber o peso exacto de um elefante.

Segundo a história, durante o período dos Três Reinos (220-280), Sun Quan, do reino de Wu, deu como presente um elefante a Cao Cao, do Reino de Wei. Cao Cao quis saber o peso do animal, mas nenhum dos seus ministros o conseguia fazer.
Então, Cao Chong, com a idade de seis anos, se destacou. Ele pediu para colocarem o elefante num barco e verificarem o nível da água do mesmo. Após vista essa marcação do nível das águas, o elefante foi então substituída por pequenas pedras até que o barco atingisse ao nível marcado. O peso do elefante poderia assim ser calculado através da soma dos pesos de todas as pedras.
A superior inteligência dessa criança é deste então referida e amplamente aplaudida.



Bem, este que o articulista teve bem perto, ainda era um jovem elefante e como tal, não desejei saber quanto pesava, mas que é um dos pesos pesados disso não restam dúvidas.

quinta-feira, março 11

NAVIO MACMOSA EM MACAU 1988


Este navio tinha sido construido em 1967 nos estaleiros da Harland & Wolff Lda. Em Belfast na Irlanda do Norte e destinava-se à companhia Belfast SS Co. que o denominou USLTER PRINCE e que passou a fazer carreiras entre os portos de Liverpol e Belfast, tinha 4600 toneladas e media de comprimento 115,20 metros podia transportar num total de 1010 passageiros sendo 274 em 1a. classe, 138 em cabines de 2a. classe e 598 em lugares de 2a. classe sentados.
Em 1971 passou a pertencer à frota da P&O ferries e com o encerramento das carreiras entre Liverpol e Belfast este navio foi vendido em 1983 para a companhia Marlines que o rebatizou de LADY M.Depois seguiram-se outras companhias e outros armadores tendo tido vários nomes tais como TANGPAKORN E LONG HU antes de chegar a Macau.


Prestava serviço no Terminal Marítimo como Chefe de Sector quando em 1988 o navio foi adquirido pela Shun Tak Shipping Co. uma afiliada da STDM, “Sociedade de Turismo e Diversões de Macau”, da qual era proprietário o magnata dos casinos Dr. Stanley Ho.
Quando chegou foi motivo de orgulho do armador, pois pensava que iria fazer um óptimo negócio transportando passageiros da Formosa para Macau.
Políticamente tal podia ser feito graças à recente abertura da RPC. Macau ainda não tinha aeroporto como tal o projecto parecia viável.
Convidado para a viagem inaugural pelo armador, o magnata dos casinos Dr. Stanley Ho, declinei o convite que se extendeu aos agentes da PMF e PSP em serviço no Terminal Marítimo, autoridades marítimas e pessoal do Comando da PMF e jornalistas.
Eu declinei o convite por várias razões, a primeira porque tinha passado vistoria ao navio e não tinha gostado do seu interior, era um navio bastante velho que tinha sido recuperado à última da hora e o cheiro das tintas ainda intoxicava.



A segunda razão porque necessário seria pedir um visto de entrada ao governo de Taiwan e a terceira razão prendia-se que não gostava de fazer a viagem com o pessoal da PMF que nada tinha a ver com o Terminal Marítimo.
No dia da partida houve um grande festejo e a televisão deu grande cobertura ao acontecimento assim como toda a imprensa de Macau e de Hong-Kong.
Muitos agentes fizeram-se acompanhar de suas esposas. Eu ainda assisti ao embarque dos passageiros e aos comes e bebes a bordo.
O navio largou debaixo da queima de uma enorme fita de panchões, para dar mais sorte.
A viagem tinha a duração prevista para catorze horas, mas no meio do caminho foi supreendido por um enorme temporal. Nas proximidades circulava um fortíssimo tufão e então foi a carga de trabalhos.
O navio “Macmosa”, embora se tratasse de uma embarcação grande, não resistia às altas vagas, mergulhando nas ondas e balançando perigosamente, pondo em perigo os passageiros que apavorados choravam e vomitavam por todo o lado.

Contou-me um amigo meu jornalista que o seu camarote ficara todo desfeito com o mau tempo, primeiro o beliche onde se encontrava a dormir e depois o lavatório e canalização, falou que teve imenso medo mas que só não enjoou devido a ter bebido uma garrafa de brandy.
Todos os passageiros foram obrigados a vestir o colete de salvação e passando um muito mau bocado, finalmente lá conseguiram aportar a uma cidade no sul da Formosa.
O navio teve que entrar no estaleiro para reparações e o pessoal que alegremente tinha embarcado para a viagem inaugural do “Macmosa” regressou a Hong-Kong de avião seguindo de jetfoil para Macau.
Começara com azar a exploração desta nova rota maritima Macau-Formosa!…Encontrava-me no Terminal Maritimo quando chegou a primeira leva de passageiros do “Macmosa”, sem a presença da televisão ou de quaisquer jornalistas para fazerem a cobertura, devido ao facto de desconhecerem o dia e hora da chegada dos passageiros.
Estes vinham ainda apavorados e os seus comentários eram pouco abonatórios sobre a experiência vivida embora tivessem viajado de “borla” eram unanimes em nunca mais desejarem utilizar o “Macmosa” depois do que tinham passado.
No entanto um deles, talvez para ser diferente dos outros, declarou ter até achado piada ao sucedido dizendo ser um “velho lobo do mar” e como tal acostumado aquelas andanças.
Na verdade não passava de um “mero cordeirinho” e segundo me referiu o meu Adjunto, o tal individuo que era nosso superior nos quadros da PMF, for a dos primeiros a chorar e a vomitar por todo o lado…
A exploração das viagens maritimas entre Macau e Formosa tinha começado da pior forma e as viagens seguintes, embora feitas com bom tempo, não tiveram passageiros pois poucos se aventuravam ou atreviam a realiza-la.
Os naturais da Formosa, previsto serem os principais clientes para este tipo de serviço, perferiam a viagem de avião com escala em Hong-Kong.





Volvidos uns anos o “Macmosa” tornou a mudar de armador sendo vendido para a Hellenic Mediterranea Lines e passou a chamar-se NEPTUNIA.
Em 1995 passou a pretencer à frota da Hellenic Orient Lines e ficou com a designação de PHANTER efectuando viagens entre os portos de Bari e Cesme.
Em 2000 já na posse da Superferries passou a designar-se VATAN e nesse mesmo ano passou de mãos e foi registado no Panamá pela Manar Marine Service Inc., que lhe deu o nemo de MANAR.
No ano de 2001 foi comprado pela Al Thuraya Marine Service Co. Llc sediada em Dubai passando a fazer as ligações entre Portrashid e Umm Qars no Iraque.
Pelos visto este velho navio continua a fazer história pois foi o primeiro navio mercante a atracar a portos no Iarque depois do conflito.
Aqui deixamos um pequeno relato e historial deste navio, que podia ser mais rico em pormenores sobre a viagem inaugural se fosse escrito por alguém que tivesse vivido aquela triste e perigosa experiência!


Foi mais ou menos assim como apresenta este video, porém, este navio ao é o Macmosa.
Aqui ficam alguns artigos publicados na altuta pelo Jornal Tribuna de Macau.

O ferry Macmosa, transportando uma centena de convidados a bordo, partiu de Macau para a cidade portuária de Kaohsiung, na primeira ligação marítima directa com a Formosa desde 1950. O empreendimento visa captar o mercado turístico da Formosa e resulta de uma joint venture entre a companhia marítima Shun Tak uma associada da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM), que explora as ligações de ferry entre Macau e Hong Kong — e o grupo da Formosa Hwang Chyau Fwu, implantado em Hong Kong e interessado em alargar a sua actividade a Macau.
O Macmosa”, um navio de 4.200 toneladas e 104 metros de comprimento, que operava na linha entre Hong Kong e o Porto de Swaton, na vizinha província chinesa de Guangdong, iniciará as carreiras regulares no final de Setembro.

O ferry, baptizado Macmosa, evocando o nome de Macau e da ilha Formosa, descoberta pelos navegadores portugueses no século XVI, tem 117 tripulantes e pode transportar 550 passageiros. O Macmosa, adquirido por cerca de 160.000 contos, efectua em 24 horas o percurso de 390 milhas náuticas entre Macau e Kaohsiung, o maior porto internacional da Formosa, situado na costa sul da ilha.
As carreiras entre Macau e Kaohsiung terão lugar duas vezes por semana e os preços de uma viagem de ida ou regresso variam entre 850 patacas, 700 patacas e 550 patacas. A nova linha marítima procura escoar os mais de 100.000 turistas da Formosa que aguardam oportunidade de obter visto e transporte rápido para se deslocarem à República Popular da China.
In Jornal de Macau e Tribuna de Macau 20.09.1988
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MACMOSA FICOU RETIDO A REPARAR NA FORMOSA

A aproximação da tempestade tropical Lee da Formosa e a necessidade de efectuar reparações no ferry-boat Macmosa levaram ao cancelamento da viagem de regresso a Macau que este barco de passageiros deveria efectuar a partir de sexta-feira. O ferry-boat, que na terça-feira fez a sua viagem inaugural, ligando Macau à Formosa, está em reparação no porto de Kaosiung, devido aos estragos sofridos ao ser atingido pelo tufão Lee.
O Macmosa” chegou ao porto da Formosa com 19 horas de atraso após ter percorrido mais 80 das 390 milhas previstas, para tentar escapar ao tufão Kit” que fustigou o estreito da Formosa. Mesmo assim, o ferry-boat foi apanhado pelo mau tempo com vagas de sete metros, rajadas de vento intensas e chuva forte, provocando o enjoo da maioria dos 170 convidados desta viagem inaugural.

O mau tempo provocou ainda estragos no interior do ferry-boat que apenas começará a efectuar carreiras regulares a partir de Outubro, depois das autoridades marítimas de Macau efectuarem uma nova visita.
A agência Lusa apurou que a vistoria efectuada pelos responsáveis dos Serviços de Marinha de Macau, antes da viagem inaugural, apontara para a necessidade de se proceder a melhoramentos no interior do barco, para proporcionar comodidade e segurança. Os mais de cem convidados para esta viagem inaugural regressaram a Hong Kong, num voo fretado, uma vez que se desconhece quando o Macmosa poderá efectuar a sua viagem para Macau.
(Jornal Tribuna de Macau)

MACMOSA - NAVIO DE PASSAGEIROS







NAVIO MACMOSA


Prestava serviço no Terminal Marítimo como Chefe de Sector quando em 1988 o navio foi adquirido pela Shun Tak Shipping Co. uma afiliada da STDM, “Sociedade de Turismo e Diversões de Macau”, da qual era proprietário o magnata dos casinos Dr. Stanley Ho.
Este navio tinha sido construido em 1967 nos estaleiros da Harland & Wolff Lda. Em Belfast na Irlanda do Norte e destinava-se à companhia Belfast SS Co. que o denominou USLTER PRINCE e que passou a fazer carreiras entre os portos de Liverpol e Belfast, tinha 4600 toneladas e media de comprimento 115,20 metros podia transportar num total de 1010 passageiros sendo 274 em 1a. classe, 138 em cabines de 2a. classe e 598 em lugares de 2a. classe sentados.
Em 1971 passou a pertencer à frota da P&O ferries e com o encerramento das carreiras entre Liverpol e Belfast este navio foi vendido em 1983 para a companhia Marlines que o rebatizou de LADY M.
Depois seguiram-se outras companhias e outros armadores tendo tido vários nomes tais como TANGPAKORN E LONG HU antes de chegar a Macau.
Quando chegou foi motivo de orgulho do armador, pois pensava que iria fazer um óptimo negócio transportando passageiros da Formosa para Macau.
Políticamente tal podia ser feito graças à recente abertura da RPC. Macau ainda não tinha aeroporto como tal o projecto parecia viável.
Convidado para a viagem inaugural pelo armador, o magnata dos casinos Dr. Stanley Ho, declinei o convite que se extendeu aos agentes da PMF e PSP em serviço no Terminal Marítimo, autoridades marítimas e pessoal do Comando da PMF e jornalistas.
Eu declinei o convite por várias razões, a primeira porque tinha passado vistoria ao navio e não tinha gostado do seu interior, era um navio bastante velho que tinha sido recuperado à última da hora e o cheiro das tintas ainda intoxicava.
A segunda razão porque necessário seria pedir um visto de entrada ao governo de Taiwan e a terceira razão prendia-se que não gostava de fazer a viagem com o pessoal da PMF que nada tinha a ver com o Terminal Marítimo.
No dia da partida houve um grande festejo e a televisão deu grande cobertura ao acontecimento assim como toda a imprensa de Macau e de Hong-Kong.
Muitos agentes fizeram-se acompanhar de suas esposas. Eu ainda assisti ao embarque dos passageiros e aos comes e bebes a bordo.
O navio largou debaixo da queima de uma enorme fita de panchões, para dar mais sorte.
A viagem tinha a duração prevista para catorze horas, mas no meio do caminho foi supreendido por um enorme temporal. Nas proximidades circulava um fortíssimo tufão e então foi a carga de trabalhos.
O navio “Macmosa”, embora se tratasse de uma embarcação grande, não resistia às altas vagas, mergulhando nas ondas e balançando perigosamente, pondo em perigo os passageiros que apavorados choravam e vomitavam por todo o lado.
Contou-me um amigo meu jornalista que o seu camarote ficara todo desfeito com o mau tempo, primeiro o beliche onde se encontrava a dormir e depois o lavatório e canalização, falou que teve imenso medo mas que só não enjoou devido a ter bebido uma garrafa de brandy.
Todos os passageiros foram obrigados a vestir o colete de salvação e passando um muito mau bocado, finalmente lá conseguiram aportar a uma cidade no sul da Formosa.
O navio teve que entrar no estaleiro para reparações e o pessoal que alegremente tinha embarcado para a viagem inaugural do “Macmosa” regressou a Hong-Kong de avião seguindo de jetfoil para Macau.
Começara com azar a exploração desta nova rota maritima Macau-Formosa!…Encontrava-me no Terminal Maritimo quando chegou a primeira leva de passageiros do “Macmosa”, sem a presença da televisão ou de quaisquer jornalistas para fazerem a cobertura, devido ao facto de desconhecerem o dia e hora da chegada dos passageiros.
Estes vinham ainda apavorados e os seus comentários eram pouco abonatórios sobre a experiência vivida embora tivessem viajado de “borla” eram unanimes em nunca mais desejarem utilizar o “Macmosa” depois do que tinham passado.
No entanto um deles, talvez para ser diferente dos outros, declarou ter até achado piada ao sucedido dizendo ser um “velho lobo do mar” e como tal acostumado aquelas andanças.
Na verdade não passava de um “mero cordeirinho” e segundo me referiu o meu Adjunto, o tal individuo que era nosso superior nos quadros da PMF, for a dos primeiros a chorar e a vomitar por todo o lado…
A exploração das viagens maritimas entre Macau e Formosa tinha começado da pior forma e as viagens seguintes, embora feitas com bom tempo, não tiveram passageiros pois poucos se aventuravam ou atreviam a realiza-la.
Os naturais da Formosa, previsto serem os principais clientes para este tipo de serviço, perferiam a viagem de avião com escala em Hong-Kong.
Volvidos uns anos o “Macmosa” tornou a mudar de armador sendo vendido para a Hellenic Mediterranea Lines e passou a chamar-se NEPTUNIA.
Em 1995 passou a pretencer à frota da Hellenic Orient Lines e ficou com a designação de PHANTER efectuando viagens entre os portos de Bari e Cesme.
Em 2000 já na posse da Superferries passou a designar-se VATAN e nesse mesmo ano passou de mãos e foi registado no Panamá pela Manar Marine Service Inc., que lhe deu o nemo de MANAR.
No ano de 2001 foi comprado pela Al Thuraya Marine Service Co. Llc sediada em Dubai passando a fazer as ligações entre Portrashid e Umm Qars no Iraque.
Pelos visto este velho navio continua a fazer história pois foi o primeiro navio mercante a atracar a portos no Iarque depois do conflito.
Aqui deixamos um pequeno relato e historial deste navio, que podia ser mais rico em pormenores sobre a viagem inaugural se fosse escrito por alguém que tivesse vivido aquela triste e perigosa experiência!







ALMOÇO EM ANG THONG - TAILÃNDIA



















Cinco pratos de comida, como se pode ver nas imagens acima inseridas que constituiram o almoço, sendo,uma salada de papaia, bem picante, carne de vaca seca ao sol e depois frita, uma delicia, lulas recheadas com carne de porco, muito alho e alguns vegetais, galinha com caju e vegetais, um pouco picante e por fim um peixe fumado, especialidade da casa, para além de uma terrina de arroz e quatro garrafas de água, este almoço ficou em 430 baths, cerca de 9 euros.

segunda-feira, março 8

HORÓSCOPO CHINÊS DE 12 ANIMAIS

O Horóscopo chinês dos 12 signos é uma das referências que a Astrologia chinesa utiliza para realizar seus estudos.
Foram essas doze imangens que me deu a ver no War Muang que visitei.

A lenda chinesa dos doze animais
Segundo uma antiga lenda chinesa, Buda convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos presentes. Apenas doze animais compareceram e ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada: o Rato; O Boi ou Búfalo; o Tigre ; O Coelho; o Dragão; a Cobra; o Cavalo; a Cabra; o Galo; o Macaco; o Cão; o Porco. O Cavalo de Fogo rege a cada 60 anos.
De acordo com um antigo texto budista, quando os animais terminam suas meritórias tarefas, fazem um juramento solene perante os budas de que um deles estará sempre, por um dia e por uma noite, pelo mundo, pregando e convertendo, enquanto os outros onze ficam praticando o bem em silêncio. O Rato inicia sua jornada no primeiro dia da sétima Lua; procura persuadir os nativos do seu signo a praticarem boas acções e a corrigirem os defeitos de seus temperamentos. Os demais bichos fazem o mesmo, sucessivamente, e o Rato reinicia seu trabalho no 13º dia. Assim, graças ao trabalho constante dos animais, os budas garantem uma certa ordem no universo.

RATO - Nome Chinês : Shú

10/02/1948 a 28/01/1949
28/01/1960 a 14/02/1961
15/02/1972 a 02/02/1973
02/02/1984 a 19/02/1985
19/02/1996 a 06/02/1997
07/02/2008 a 25/01/2009

Todas as pessoas nas datas acima indicadas pertence a este signo do rato, nos seguintes simbolos o exemplo é idêntico.


BOI - Nome Chinês : GÁO

29/01/1949 a 16/02/1950
15/02/1961 a 04/02/1962
03/02/1973 a 22/01/1974
20/02/1985 a 08/02/1986
07/02/1997 a 27/01/1998
26/01/2009 a 13/02/2010


TIGRE - Nome Chinês : LOU FU

17/02/1950 a 05/02/1951
05/02/1962 a 24/01/1963
23/01/1974 a 10/02/1975
09/02/1986 a 28/01/1987
28/01/1998 a 15/02/1999
14/02/2010 a 02/02/2011



COELHO - Nome Chinês : TOU

06/02/1951 a 26/01/1952
25/01/1963 a 12/02/1964
11/02/1975 a 30/01/1976
29/01/1987 a 16/02/1988
16/02/1999 a 04/02/2000
03/02/2011 a 22/01/2012




DRAGÃO - Nome Chinês : Long

08/02/1940 a 26/01/1941
27/01/1952 a 13/02/1953
13/02/1964 a 01/02/1965
31/01/1976 a 17/02/1977
17/02/1988 a 05/02/1989
05/02/2000 a 24/01/2001
23/01/2012 a 09/02/2013






COBRA - Nome Chinês : Shé

27/01/1941 a 14/02/1942
14/02/1953 a 02/02/1954
02/02/1965 a 20/01/1966
18/02/1977 a 06/02/1978
06/02/1989 a 26/01/1990
25/01/2001 a 11/02/2002
10/02/2013 a 30/01/2014






CAVALO - Nome Chinês : MÁ

15/02/1942 a 04/02/1943
03/02/1954 a 23/01/1955
21/01/1966 a 08/02/1967
07/02/1978 a 27/01/1979
27/01/1990 a 14/02/1991
12/02/2002 a 31/01/2003
31/01/2014 a 18/02/2015






CABRA - Nome Chinês: YONG

05/02/1943 a 24/01/1944
24/01/1955 a 11/02/1956
09/02/1967 a 29/01/1968
28/01/1979 a 15/02/1980
15/02/1991 a 03/02/1992
01/02/2003 a 21/01/2004
19/02/2015 a 07/02/2016









MACACO - Nome Chinês: MÁ LAU

25/01/1944 a 12/02/1945
12/02/1956 a 30/01/1957
30/01/1968 a 16/02/1969
16/02/1980 a 04/02/1981
04/02/1992 a 22/01/1993
22/01/2004 a 08/02/2005
08/02/2016 a 27/01/2017









GALO - Nome Chinês: KAI

13/02/1945 a 01/02/1946
31/01/1957 a 17/02/1958
17/02/1969 a 05/02/1970
05/02/1981 a 24/01/1982
23/01/1993 a 09/02/1994
09/02/2005 a 28/01/2006
28/01/2017 a 18/02/2018









CÃO - Nome Chinês: KÁU

02/02/1946 a 21/01/1947
18/02/1958 a 07/02/1959
06/02/1970 a 26/01/1971
25/01/1982 a 12/02/1983
10/02/1994 a 30/01/1995
29/01/2006 a 17/02/2007
19/02/2018 a 04/02/2019












PORCO - Nome Chinês: CHU

22/01/1947 a 09/02/1948
08/02/1959 a 27/01/1960
27/01/1971 a 14/02/1972
15/02/1983 a 01/02/1984
31/01/1995 a 18/02/1996
18/02/2007 a 06/02/2008
05/02/2019 a 24/01/2020


Astrólogos-astrônomos
Além do Zodíaco Chinês, os astrólogos-astrônomos deixaram ao mundo outras valiosas contribuições. Acreditavam que os cometas eram emanações dos planetas e foram os primeiros a observar o cometa Halley em 240 a.C. Dividiram o ano em exatamente 365 ¼ dias em 444 a.C., tal como fez Júlio César quando introduziu o nosso atual calendário.
As enchentes e as secas eram previstas astronomicamente desde 300 a.C. e o papel desses sábios era dos mais decisivos na administração econômica e judiciária de todo o país. As manchas solares eram cuidadosamente registradas desde 28 a.C., pois acreditava-se que o sucesso na agricultura estava intimamente ligado a esse fenômeno solar. Aos planetas foram dados elementos e direções; Júpiter = (madeira, leste); Marte = (fogo, sul); Saturno = (terra, centro); Vênus = (metal, oeste) e Mercúrio = (água, norte).

Em vez de se basearem na elíptica, como fazem os astrólogos ocidentais, os chineses observavam as estrelas circumpolares, que eram visíveis durante a noite toda e durante o ano todo. Concentravam-se também nas 28 constelações circumpolares, denominadas hsui. Cada uma delas pertencia a um dos palácios celestes e tinha o nome de algum animal.
Assim, a constelação do Morcego, por exemplo, estaria nos domínios do Palácio do Norte.
Alguns desses animais não só dão seu nome aos doze meses, como também aos ciclos horários e aos ciclos de 12 meses. Esse Zodíaco parece ter sido usado desde 500 a.C. Porém, a verdadeira origem do círculo dos animais ainda permanece desconhecida.







8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER


O Dia Internacional da Mulher é celebrado a 8 de Março. É um dia comemorativo para a celebração dos feitos econónicos, políticos e sociais alcançados pela mulher.

A ideia da existência de um dia internacional da mulher foi inicialmente proposta na virada do século XX, durante o rápido processo de industrialiazão e expansão económica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, em que protestavam sobre as más condições de trabalho e reduzidos salários.

Existem outros acontecimentos que possam provar a tese como o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwais, que também aconteceu em Nova Iorque, em 25 de Março de 1911, onde morreram 146 trabalhadoras. Segundo esta versão, 129 trabalhadoras durante um protesto teriam sido trancadas e queimadas vivas. Este evento porém nunca aconteceu e o incêndio da Triangle Shirtwaist continua como o pior incêndio da história de Nova Iorque.




Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de Março, destacando-se um outro em 1908, onde 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários, e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos da América após uma declaração do Partido Socialista da América.


Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suiça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fãbrica da Triangle Shirwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disto, ocorreram também manifestações pela Paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminisnismo na década de 1960. Em 1875, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas. começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.



DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 de março – Uma data de muitas histórias

Era uma vez uma mulher... duas mulheres.... talvez, 129 mulheres. A data era 8 de Março de 1857; mas bem podia ser de 1914 ou (quem sabe?) de 1917. O país era os Estados Unidos – ou será Alemanha? Ou a Rússia?

Tantas datas, tantos lugares e tanta história revelam o caráter, no mínimo, instigante da seqüência de fatos que permeiam a trajetória das pesquisas em busca da verdadeira origem da oficialização da “data de 8 de Março” como o Dia Internacional da Mulher. É instigante, e curiosa, talvez porque mescla fatos ocorridos nos Estados Unidos (Nova Iorque e Chicago), na Alemanha e na Rússia: mescla, também, greves e revoluções; reivindicações e conquistas. E nos apresenta datas que variam do dia 3 de Maio (comemorado em Chicago em 1908), ao dia 28 de Fevereiro (1909, em Nova Iorque) ou 19 de Março (celebrado pelas alemãs e suecas em 1911).

A mais divulgada referência histórica dessa oficialização, na verdade, é a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas em Copenhague, Dinamarca, em 1910, da qual emanou a sugestão de que o mundo seguisse o exemplo das mulheres socialistas americanas, que inauguraram um feminismo heróico de luta por igualdade dos sexos. Na ocasião dessa conferência, foi proposta a resolução de “instaurar oficialmente o dia internacional das mulheres”. Contudo, apesar de os relatos mais recentes trazerem sempre a referência ao dia 8 de março, não há qualquer alusão específica a essa data na resolução de Copenhague.

É bem verdade que o referido exemplo americano – de intensa participação das mulheres trabalhadoras – ganhou força com o evento de um massacre “novaiorquino” extremamente cruel, datado de 8 de Março de 1857. Nesta data, um trágico evento vitimou 129 tecelãs. Era uma vez uma mulher... duas mulheres.... talvez, 129 mulheres : dentro da fábrica em Nova Iorque onde trabalhavam, essas mulheres foram mortas porque organizaram uma greve por melhores condições de trabalho e contra a jornada de doze horas. Conta-se que, ao serem reprimidas pela polícia, as trabalhadoras refugiaram-se dentro da fábrica. Naquele momento, de forma brutal e vil, os patrões e a polícia trancaram as portas e atearam fogo, matando-as todas carbonizadas.

Fato brutal! Mas há quem considere como mito a correlação única e direta da tragédia das operárias americanas com a data do Dia Internacional da Mulher, simplesmente por não haver documento oficial que estabeleça essa relação.

Alguns estudiosos encontram uma correlação “mais confiável” em outros fatos históricos. Descrevem, por exemplo, como uma relação mais palpável, a data da participação activa de operárias russas, em greve geral, que culminou com o início da revolução russa de 1917. Segundo relato de Trotski (História da Revolução Russa), o dia 8 de Março era o dia internacional das mulheres – o dia em que operárias russas saíram às ruas para reivindicar o fim da fome, da guerra e do czarismo. “Não se imaginava que este ‘dia das mulheres' inaugurasse a revolução”.

Com essas duas, ou com outras tantas histórias, materializam-se, em face da diversidade de interpretações, nossas interrogações sobre a verdadeira origem do Dia “8 de Março” Internacional da Mulher. Contudo, é impossível não reconhecer o vínculo entre as datas das tragédias e vitórias relatadas com a escolha da data hoje oficializada. A aceitação desse vínculo está registrada em textos, livros e palestras da atualidade. E, com certeza, essa aceitação não decorre exclusivamente de documentos oficiais; decorre principalmente de um registro imaterial – a memória de quem reconhece e jamais esquece as recorrentes e seculares reivindicações femininas por justiça e igualdade social.

E, assim, voltamos ao começo: Era uma vez uma mulher... duas mulheres.... talvez, 129 mulheres. A data era 8 de Março de 1857; mas bem podia ser de 1914 ou (quem sabe?) de 1917 . E voltamos a esse começo mesmo para concluir que o fato de o dia internacional da mulher estar, ou não, oficialmente ligado a esse ou àquele momento histórico não é o foco mais significativo da reflexão que ora se apresenta. Afinal, o dia 8 de Março universalizou-se – isso é facto . E universalizou-se pela similaridade dos eventos mundiais relacionados à luta das mulheres.

Hoje, sem sombra de dúvidas, a data é mais que um simples dia de comemoração ou de lembranças. É, na verdade, uma inegável oportunidade para o mergulho consciente nas mais profundas reflexões sobre a situação da mulher: sobre seu presente concreto, seus sonhos, seu futuro real. É dia para pensar, repensar e organizar as mudanças em benefício da mulher e, conseqüentemente, de toda a sociedade. Os outros 364 dias do ano são, certamente, para realizá-las.

Praça dos Três Poderes, Ala Senador Filinto Müller,
gabinete 07 - Anexo II, Subsolo
Brasília/DF
Cep: 70165-900

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Vendo Deus Adão triste, criou então a mulher para sua companheira, e é através dela, com seu trabalho e amor que o mundo continua existindo.
Bem Haja todas as mulheres do mundo.





domingo, março 7

ANG THONG - TAILÂNDIA


Ang Thong (tailandês: อ่างทอง) é uma das províncias centrais (changwat) da Tailândia. O nome significa "tigela de ouro" que se referem a Angthong como uma prospera provincia que contêm imensos campos de arrozais.
As províncias vizinhas são Sing Buri, Lopburi, Ayutthaya e Suphanburi.

Em Ang Thong, existem mais de 200 templos magníficos e interessantes, num deles existe o maior imagem do Lord Buda sentado, foi a magestoso templo e local, onde o articulista foi visitar no dia 7 de Março de 2010, e que em artigos seguintes irá descrever com mais promenor.



A província de Ang Thong é atravessada pelos rios Chao Phraya e o rio Noi, com é uma enorme planicie não tem montanhas nem florestas, sendo as suas terras imensos arrozais e terras agricolas.. Os dois rios, juntam-se formando imensos canais (khlongs) fornecendo água suficiente para o cultivo de arroz.

Ang Thong foi historicamente conhecido como Wiset Chai Chan, localizada no rio Noi. Era uma importante cidade da fronteira do reino de Ayutthaya, durante as guerras com a Birmânia, servindo o rio Noi como um obstáculo natural para o avanço das tropas.
Durante o reinado do Rei Taksin e após a queda de Ayutthaya a principal cidade da província, devido ao Rio Noi não permitir a navegação de navios comerciais, foi transferida para junto da margem do Rio Chao Phraya, passando a chamar-se Ang Thong.

O nome de Ang Thong significa bacia de ouro, julga-se que esse nome lhe foi dado devido à sua área geografica e à cor dourada do arroz cultivado na região.

O selo provincial mostra algumas espigas de ouro do arroz numa tigela . simbolizando a fertilidade da província como uma das principais produtoras de arroz.


Subdivisões A província está subdividida em 7 distritos (Amphoe).
Os distritos estão subdivididos em 81 comunas (tambons) e 513 aldeias (Muban).
1.Mueang Ang Thong
2.Chaiyo
3.Pa Mok
4.Pho Thong
5.Sawaeng Ha
6.Wiset Chai Chan
7.Samko





De entre as muitas atrações turísticas que a província possue, é de realçar o Wat, templo, Muang: O ubosoth de Wat Muang está cercado por pétalas de lótus o maior do mundo. Dentro do complexo do templo, existem figuras representativas do céu e do inferno, dessas imagens poder-se-â tirar imensas conclusões sobre o que é a vida para além da morte, e o julgamento que terão a almas mal comportadas, entre para além de imensas imagens de deusas chinesas e de imagens que nos dão a conhecer a vida do lord Buda.
Neste templo existe a maior imagem do lord Buda sentado, com a altura de 92 metros.


Outro templo, Wat, que aconselho a ser visitado é o Wat Khun Inthapramun, é um antigo templo construído durante o período Sukhothai. Onde se poderá ver o maior e mais antiga imagem do lord Buda reclinado, na Tailândia, que mede 50 metros de comprimento,

sábado, março 6

REVOLUÇÃO 6 DE MARÇO DE 1817 - PERNAMBUCANA

A chamada Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, eclodiu em 6 de Março de 1817 na então Província de Pernambuco, no Brasil.

Dentre as suas causas destacam-se a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das idéias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas.


Antecedentes
No começo do século XIX, Olinda e Recife, as duas maiores cidades pernambucanas, tinham juntas cerca de 40 000 habitantes (comparados com 60 000 habitantes do Rio de Janeiro, capital da colônia). O porto do Recife escoava a produção de açúcar de centenas de engenhos da Zona da Mata e de algodão. Além de sua importância econômica e política, os pernambucanos tinham participado de diversas lutas libertárias. A primeira e mais importante tinha sido a Insurreição Pernambucana, em 1645. Depois, na Guerra dos Mascates, foi aventada a possibilidade de proclamar a independência de Olinda.


As idéias liberais que entravam no Brasil junto com os viajantes estrangeiros e por meio de livros e de outras publicações, incentivavam o sentimento de revolta entre a elite pernambucana, que participava ativamente, desde o fim do século XVIII, de sociedades secretas, como as lojas maçônicas. Em Pernambuco as principais foram a Areópago de Itambé, a Patriotismo, a Restauração, a Pernambuco do Oriente e a Pernambuco do Ocidente, que serviam como locais de discussão e difusão das "infames idéias francesas". Nas sociedades secretas, reuniam-se intelectuais religiosos e militares, para elaborar planos para a revolução.
Causas imediatas

Situação da região: presença maciça de portugueses na liderança do governo e na administração pública. Criação de novos impostos por Dom João provocando a insatisfação da população pernambucana.
Nordeste: grande seca que havia atingido a região em 1816 acentuando a fome e a miséria; além disso, houve queda na produção do açúcar e do algodão, que sustentavam a economia pernambucana (esses produtos começaram a sofrer concorrência do algodão nos EUA e do açúcar na Jamaica).
Influências externas: divulgação das ideias liberais e de independência (ideais iluministas), estimulando as camadas populares de Pernambuco na organização do movimento de 1817.
A crescente pressão dos abolicionistas na Europa vinha criando restrições gradativas ao tráfico de escravos, que se tornavam mão-de-obra cada vez mais cara, já que a escravidão era o motor de toda a economia agrária pernambucana.
Objetivos do movimento: independência do Brasil; proclamação da república;

O decorrer da revolução

A bandeira da Revolução Pernambucana de 1817, cujas estrelas representam Paraíba, Ceará e Pernambuco, inspirou a atual bandeira pernambucana.O movimento iniciou com ocupação do Recife, em 6 de Março de 1817. No regimento de artilharia, o capitão José de Barros Lima, conhecido como Leão Coroado, reagiu à voz de prisão e matou a golpes de espada o comandante Barbosa de Castro. Depois, na companhia de outros militares rebelados, tomou o quartel e ergueu trincheiras nas ruas vizinhas para impedir o avanço das tropas monarquistas. O governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro refugiou-se no Forte do Brum, mas, cercado, acabou se rendendo.

O movimento foi liderado por Domingos José Martins, com o apoio de Antônio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca. Tendo conseguido dominar o Governo Provincial, se apossaram do tesouro da província, instalaram um governo provisório e proclamaram a República.

Em 29 de Março foi convocada uma assembléia constituinte, com representantes eleitos em todas as comarcas, foi estabelecida a separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário; o catolicismo foi mantido como religião oficial, porém havia liberdade de culto ( o livre exercício de todas as religiões ); foi proclamada a liberdade de imprensa (uma grande novidade no Brasil); abolidos alguns impostos; a escravidão entretanto foi mantida.

À medida que o calor das discussões e da revolta contra a opressão portuguesa aumentava, crescia, também, o sentimento de patriotismo dos pernambucanos, ao ponto de passarem a usar nas missas a aguardente (em lugar do vinho) e a hóstia feita de mandioca (em lugar do trigo), como forma de marcar a sua identidade. Pelas ruas do Recife se ouvia, aqui e ali, o seguinte verso:

Quando a voz da pátria chama
tudo deve obedecer;
Por ela a morte é suave
Por ela cumpre morrer
se todos nos juntarmos
conseguiremos vencer



Expansão e queda

As tentativas de obter apoio das províncias vizinhas fracassaram. Na Bahia, o emissário da revolução, José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, o Padre Roma, foi preso ao desembarcar e imediatamente fuzilado por ordem do governador, o conde dos Arcos. No Rio Grande do Norte, o movimento conseguiu a adesão do proprietário de um grande engenho de açúcar, André de Albuquerque Maranhão, que depois de prender o governador, José Inácio Borges, ocupou Natal e formou uma junta governativa, porém não despertou o interesse da população e foi tirado do poder em poucos dias. O jornalista Hipólito José da Costa foi convidado para o cargo de ministro plenipotenciário da nova república em Londres, mas recusou.

Tropas enviadas da Bahia avançaram pelo sertão pernambucano, enquanto uma força naval, despachada do Rio de Janeiro, bloqueou o porto do Recife. Em poucos dias 8000 homens cercavam a província. No interior, a batalha decisiva foi travada na localidade de Ipojuca. Derrotados, os revolucionários tiveram de recuar em direção ao Recife. Em 19 de Maio as tropas portuguesas entraram no Recife e encontraram a cidade abandonada e sem defesa. O governo provisório, isolado, se rendeu no dia seguinte.
Apesar de sentenças severas, um ano depois todos os revoltosos foram anistiados, e apenas quatro haviam sido executados.

Auxílio externo

Em Maio de 1817, Antônio Gonçalves Cruz, o Cruz Cabugá, desembarcou na Filadélfia com 800 mil dólares na bagagem com três missões:

1.Comprar armas para combater as tropas de D. João VI

2.Convencer o governo americano a apoiar a criação de uma república independente no Nordeste brasileiro.

3.Recrutar alguns antigos revolucionários franceses exilados em território americano para, com a ajuda deles, libertar Napoleão Bonaparte, exilado na Ilha de Santa Helena, que seria transportado ao Recife, onde comandaria a revolução pernambucana. Depois retornando a Paris para reassumir o trono de imperador da França.

Porém na data de chegada do emissário aos Estados Unidos, os revolucionários pernambucanos já estavam sitiados pelas tropas monarquistas portuguesas e próximas da rendição. Quando chegaram ao Brasil os quatro veteranos de Napoleão recrutados (conde Pontelécoulant, coronel Latapie, ordenança Artong e soldado Roulet), muito depois de terminada a revolução, foram presos antes de desembarcar.

Em relação ao governo americano, Cruz Cabugá chegou a se encontrar com o secretário de Estado, Richard Rush, mas somente conseguiu o compromisso de que, enquanto durasse a rebelião, os Estados Unidos autorizariam a entrada de navios pernambucanos em águas americanas e que também aceitariam dar asilo ou abrigo a eventuais refugiados, em caso de fracasso do movimento.





Consequências

Debelada a revolução, foi desmembrada de Pernambuco a comarca de Rio Grande (actual Rio Grande do Norte), tornando-se província autônoma. Essa havia sido anexada ao território pernambucano ainda na segunda metade do século XVIII, juntamente a Ceará e Paraíba, que também se tornaram autônomas ainda no período colonial, em 1799.

Também a comarca de Alagoas, cujos proprietários rurais haviam se mantido fiéis à Coroa, como recompensa, puderam formar uma província independente.

Apesar dos revolucionários terem ficado no poder menos de três meses, conseguiram abalar a confiança na construção do império americano sonhado por D. João VI, a coroa nunca mais estaria segura de que seus súditos eram imunes à contaminação das idéias responsáveis pela subversão da antiga ordem na Europa.

Data Magna
Em 2007, o dia 6 de Março foi declarado a Data Magna de Pernambuco, por conta da Revolução Pernambucana.
Em 2009, o Governo de Pernambuco aprovou nova lei, alterando a Data Magna do Estado para o primeiro domingo de Março.


Fonte - Enciclopédia livre




É bom não esquercer-mos a história, só assim poderemos compreender o que somos hoje.



A todos os irmãos brasileiros que se batem pela igualdade de direitos, pelo bem estar do povo, pelo combate à probreza, à corrupção, às injustiças sociais, o meu forte abraço fraterno.

DIA INTERNACIONAL DO OPTOMETRISTA




A Optometria é uma ciência da área da saúde, com base na física. A profissão existe no mundo há mais de cem anos, sendo praticada em mais de 130 países.


A palavra optometria deriva etimologicamente do grego optometron, sendo esta decomposta em opto, que provém de opsis que significa "visão" e de metron que significa "medição". A Optometria é uma ciência especializada no estudo da visão, especificamente nos cuidados primários da saúde visual.




Desde que foram inventados os óculos em cerca de 1300 d.C., existiram muitos desenvolvimentos na correcção de problemas visuais. Em 1585, Georg Bartisch, foi o primeiro europeu a ser considerado cientificamente"médico oftalmologista", mas era contra o uso de óculos. Durante vários anos a ideia foi seguida pelos oftalmologistas levando a que talvez por isso a Optometria se tenha desenvolvido como uma ciência paralela à medicina. O acto optométrico prosseguiu então pelas mãos dos ópticos e no século XIV em Antuérpia é criada a primeira Guilda dos Oculistas, entidade que regulava o acesso a profissão e as normas de conduta. A regulamentação profissional do exercício da Optometria começou no Reino Unido em 1895 com a criação da Associação Britânica de Óptica que instituiu um exame de capacidades para ser acreditado como óptico refraccionista. Na mesma altura (1896) nos Estados Unidos foi criada a Associação Americana de Óptica e dois anos depois (1898) fundada a Associação Americana de Optometristas.



Considerações
O optometrista não utiliza qualquer medicamento ou técnica invasiva (excepto nos EUA e Inglaterra). Todos os equipamentos utilizados são de carácter observatório e direcionados para a avaliação quantitativa e qualitativa da visão. É treinado para reconhecer uma alteração visual de ordem patológica ocular ou sistémica encaminhando nesses casos a um profissional da área médica, realizando assim o seu trabalho de prevenção.




Actua essencialmente em casas de óptica ocular, em instituições de saúde e em centros de medicina do trabalho. Podem ainda exercer optometria como profissionais liberais e trabalhar em instituições de investigação e de desenvolvimento.

Fonte - Enciclopédia livre.









Dedico este pequeno artigo a meu estimado amigo Joaquim Manuel Carmelo Cardoso, Quimbé, que ao longo dos anos exerceu esta função em Portugal, obrigado amigo por tudo que tens feitos em prole da visão.

quarta-feira, março 3

RUA DAS MARIAZINHAS NA RÁDIO MACAU


A Rua das Mariazinhas
É um novo programa da Rádio Macau
Fez avivar lembranças minhas
Bebendo na Fonte do Lilau

Os excelentes locutoures,
Jorge Vale e Helder Fernando,
Não só trabalham nos bastidores,
Mas igualmente ao vivo, programas realizando

Macau e suas gentes, precisam deste dinamismo
Para a língua de Camões não esquecer
E só co este vosso activismo
Muitos temos a aprender

Desta forma dão a conhecer
A toda a população em geral,
Que bem os sabe os receber
Como é o nosso Portugal

Bem Hajam meus amigos
Por toda essa vossa dedicação
Que nos fazem recordar tempos antigos
Tempos que jamais voltarão

Mas fica em nós essa nostalgia
Dos tempos da mocidade
Que nos dá muita alegria
E também muita saudade

A Rua das Mariazinhas, é já um sucesso,
Ela nos trás de volta a harmonia
E com toda a sinceridade confesso
Que os adoro ter por companhia

Um abraço amigo deste alentejano achinezado,
Ouvinte emotivo e atento
Que muito de Macau tem recordado
E dela vai tirando seu aproveitamento






Estes dois excelentes profissionais, Helder Fernando e Jorge Vale, da TDM - RÁDIO MACAU, que até aqui tinham um excelente programa intitulado ACORDA MACAU, a partir do dia 1 de Março, sairam à rua e estão difundindo um novo, mas belo programa intitulado RUA DAS MARIAZINHAS.


O primeiro programa foi transmitido ao vivo da Livraria Portuguesa e teve um enorme sucesso, a este dois grandes amigos e excelentes locutoures lhes desejo as maiores venturas e exitos nos seus maravilhosos programas.