o mar do poeta

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segunda-feira, junho 20

OS CAMBETAS NA POLÍTICA PORTUGUESA



Companheiras e Companheiros,

A Juventude Social Democrata tem, desde o passado dia 28 de Fevereiro, uma nova estrutura para responder às necessidades dos jovens: a Concelhia de Lisboa da JSD.

A nossa missão será ser politicamente activos no Concelho de Lisboa, com políticas transversais e de interesse para as Freguesias mas também para a Cidade.

Somos também a capital do País por isso seremos pró-activos em matérias de natureza nacional, que interessem aos jovens e ao futuro de Portugal.

Existimos para defender a qualidade de vida da juventude em Lisboa, denunciaremos situações que entendemos estarem desadequadas ou mesmo erradas e seremos exigentes mas também promotores de soluções e políticas.

Queremos poder estar em contacto regular contigo que também és militante da JSD de Lisboa mas também queremos poder contactar com outros jovens não militantes. Acreditamos que só assim podemos procurar manter uma relação estreita com militantes e sociedade civil.

Envia-nos o teu contributo, as tuas dúvidas, anseios, frustrações ou meras partilhas. Procuraremos dar resposta ao que nos enviares e prestar-te os esclarecimentos que entenderes.

Por isso conta connosco. Nós contamos contigo!
Saudações Social Democratas,

Mafalda Cambeta
(Presidente da JSD Lisboa)


http://jsd-d.blogspot.com/

LÉON GAMBETTA



LÉON GAMBETTA

O articulista na Place Gambetta, junto ao palácio de Versalhes em Paris, no ano de 1981. ================================================================
Léon Gambetta



(1838 - 1882)




Político francês nascido em em Cahors, França, político republicano francês, dos mais importantes no período da fundação da Terceira República. Estudou direito em Paris, onde se destacou por sua oratória eloqüente em defesa dos ideais republicanos. Ganhou fama como advogado, no caso Baudin (1868), quando defendeu jornalistas que pretendiam erguer um monumento à memória de Jean-Baptiste Baudin, deputado republicano morto durante o golpe de estado do imperador Napoleão III.

 Foi eleito deputado da Assembléia Nacional (1869) onde se opôs à guerra franco-prussiana, deflagrada dois anos depois (1870-1871). Com a derrota da França em Sedan e Napoleão III capturado, ajudou a proclamar a Terceira República e a formar um governo provisório, no qual ocupou o cargo de ministro do Interior. Depois da assinatura do armistício (1871), foi eleito deputado por Estrasburgo e depois pelo departamento do Sena.

Como parlamentar e grande habilidade, conseguiu impor a ratificação da república pela Assembléia, embora a maioria dos deputados fosse monarquista, e proclamou a constituição republicana (1875), base da república francesa até o início da II Guerra Mundial (1940).

Foi presidente da Câmara dos Deputados, cargo de notável influência política e escolhido chefe de governo como Presidente do Conselho de Ministros francês (1881).

No governo estreitou as relações com o Reino Unido e iniciou um programa de reformas denominado política de resultados. Destituído do cargo (1882), morreu no último dia deste ano, em Ville-d'Avray, perto de Paris.


GranDE habilidadE sEM discrIÇÃO, invariaVELMENTE tEM uM fiM trágico
.
. Léon Gambetta - 1838-1882
.
. ADVogado E político francÊs, TEVE destacado papel na proclamacão da III República

domingo, junho 19

MACAU - CIDADE FLOR DE LOTUS


11.° Festival da Flor de Lótus de Macau“O Aroma do Lótus Perfuma a Cidade de Macau”
Termina hoje, dia 19 de Junho, o 11o. Festival da Flor de Lótus de Macau, que teve inicío no dia 11 do corrente mês.
Em muitos locais da cidade de Macau e nas Ilhas de Taipa e Coloane se podem ver imensas espécies desta linda e sagrada flor de Lótus.


A Flor de Lótus é uma figura mística, mas que muitas pessoas não entendem o seu significado. Com um toque de budismo, a Flor de Lótus envolve vários aspectos da vida. Entenda agora o seu significado. O caule cresce através da água e suas raízes ficam submersas à lama. Com os raios de sol, a flor desabrocha e cresce, se transformando em uma linda imagem.
O crescimento da  Flor de Lótus significa o progresso da alma que mesmo vindo da lama materializa-se na primavera e acaba superando todas as dificuldades. Essa é uma das únicas flores que sobe tantos centímetros acima da superfície, sendo que ela é uma planta que vive na água, assim como muitas outras. Além disso, exiba uma linda beleza.
Buda sempre esta representado em um lótus florescente. Isso por que a crença diz que a flor de lótus fechada é como o coração do seres que só desabrocha depois que o sentimento de Buda os toca. Cada cor também tem um significado diferente. A cor mais comum é a branca.
A Lótus Branca  significa pureza, perfeição em relação ao estado espiritual e mental do ser, no caso a flor. A cor proclama a sua perfeição na natureza, assim como sua cor, que em todos os sentidos já significa pureza. Para entender mais sobre o assunto, procure a religião Budista.


A Nymphaea lotus (também conhecida por nenúfar branco, lótus branco ou lótus-do-egipto), é uma planta aquática com flor pertencente à família Nymphaeaceae. É natural do leste de África e Sudeste asiático, onde tem preferência por águas paradas, límpidas, mornas e ligeiramente ácidas. A sua flor branca, por vezes tingida de rosa, é conhecida por abrir durante a noite e fechar de manhã, mantendo-se assim até ao anoitecer. Restos de flores desta espécie foram encontrados na câmara funerária de Ramsés II.

http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/06/festival-da-flor-de-lotus_10.html






Praça da Lotus  ( chinês : 莲花广场; é uma área aberta na antiga província portuguesa de de Macau , agora uma Região Administrativa Especial da República Popular da China . A área possui a grande escultura de "Flor de Lótus em plena floração" ( chinês : 盛世莲花), ofertada pelo Conselho de Estado da República Popular da China em 1999, marca a transferência da soberania de Macau para a República Popular da China .

A escultura , feita de bronze dourado e que pesa 6,5 toneladas, tem 6 metros de altura e o diâmetro da flor é de 3,6 metros no máximo. A maior parte é composta de uma haste, as pétalas e pistilo, com um total de 16 componentes.  A base da flor é composto por 23 peças de granito vermelho .


Esta praça de lótus é comumente conhecido por skatistas devido à sua abundância de bordas, calçadas e escadas. A flor de lótus, que está em plena floração, simboliza a prosperidade eterna de Macau.  Há três camadas de granito vermelho na base, que são na forma de folhas de lótus, significando a península de Macau , Taipa e Coloane .Bandeira da Região Administrativa Especial de Macau

BANDEIRA DE REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU - RAEM


Esta bandeira representa a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) desde 1999, ano da transferência da soberania de Macau à República Popular da China (antes de 1999, Macau estava sob administração de Portugal).
Descrição
Esta bandeira regional é verde, tendo ao centro uma flor de lótus branca de três pétalas. Por cima da flor estão cinco estrelas e por baixo, a ponte e água do mar.
  • As cinco estrelas simbolizam a unificação de Macau à China, sendo Macau parte inalienável da República Popular da China.
  • A flor de lótus, flor preferida dos residentes de Macau, está prestes a desabrochar sob a luz das cinco estrelas, que representam a China, traduzindo a prosperidade e o desenvolvimento de Macau.
  • As suas três pétalas representam a Península de Macau e as ilhas de Taipa e Coloane que constituem Macau.
  • A ponte e a água do mar reflectem a especificidade do ambiente natural de Macau.

Bandeiras antigas/históricas

Antes da entrega de Macau à República Popular da China por Portugal em 1999, Macau utilizava oficialmente apenas a bandeira de Portugal, visto que ela não tinha uma bandeira territorial própria. Em 1967, houve propostas para dar a cada província ultramarina portuguesa uma bandeira própria, que consistia na bandeira de Portugal carregada no canto inferior direito com o brasão de armas da respectiva província, mas nenhuma foi aprovada.

Por isso, a colónia portuguesa de Macau sempre foi oficialmente representada pela bandeira de Portugal e muitas vezes oficiosamente pela bandeira do Leal Senado, que é a câmara municipal do Concelho de Macau, um dos dois concelhos existentes na colónia. Esta bandeira municipal apresenta um brasão de armas de estilo português suspenso ou sustentado por dois anjos e uma tira branca com a inscrição "Cidade do Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal".


Havia também uma bandeira do Governo de Macau, que ostenta em fundo azul celeste o brasão de armas oficial da colónia portuguesa de Macau (ou Território de Macau). Esta bandeira não é a bandeira oficial da colónia portuguesa de Macau, mas sim apenas do Governo português de Macau. Apesar disso, esta bandeira foi usada algumas vezes para representar oficiosamente Macau.

Bandeiras de Portugal

BandeiraPeríodoUsoDescrição
Flag Portugal (1521).svg1557–1578A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.
Flag Portugal (1578).svg1578–1640A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria. Entre 1580 e 1640, Portugal foi governado por Espanha, mas Macau nunca hasteou a bandeira espanhola. Este facto valeu a Macau o título de "Não Há Outra Mais Leal", concedido pelo Rei D. João IV em 1654.
Flag Portugal (1640).svg1640–1667A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.
Flag Portugal (1667).svg1667–1707A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.
Flag Portugal (1707).svg1707–1816A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.
Flag United Kingdom Portugal Brazil Algarves.svg1816–1826A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.
Flag Portugal (1830).svg1830–1911A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.
Flag of Portugal.svg1911–1999A bandeira de Portugal, usada quando Macau foi governada pelos portuguesesA bandeira de Portugal foi usada para representar oficialmente a colónia portuguesa de Macau, visto que ela não possui uma bandeira territorial própria.

Bandeiras locais

BandeiraPeríodoUsoDescrição
?–1999Bandeira do Leal Senado, que era a câmara municipal do Concelho de Macau, um dos dois concelhos existentes na colónia portuguesa de Macau.Esta bandeira ostenta em fundo azul celeste ou claro o brasão de armas do Leal Senado ou do Concelho de Macau. Esta bandeira, embora não fosse a bandeira oficial da colónia portuguesa de Macau, representou muitas vezes Macau internacionalmente durante o período da administração portuguesa. Ela foi também a bandeira usada na cerimónia da transferência de soberania para a China em 1999.
Flag of the Government of Portuguese Macau (1976-1999).svg?–1999Bandeira do Governo português/colonial de MacauEsta bandeira ostenta em fundo azul celeste o brasão de armas da colónia portuguesa de Macau (ou do Território de Macau). Durante a administração portuguesa de Macau, esta bandeira foi também usada algumas vezes para representar o Território de Macau, apesar de não ser a bandeira oficial da colónia portuguesa de Macau.
Flag of Portuguese Macau (proposal).svgNão adoptadaBandeira proposta em 1967 para a província ultramarina portuguesa de Macau, mas nunca foi adoptada nem usada.Esta bandeira proposta consistia na bandeira de Portugal carregada no canto inferior direito com as armas menores oficiais da província ultramarina de Macau. O brasão de armas simplificado mede três décimos da altura da bandeira. Esta bandeira nunca foi adoptada nem usada.
Flag of Portuguese Colony Governor.svg?-1999Bandeira do Governador de MacauPouco usada em Macau e usada apenas para representar o Governador de Macau. Nunca foi usada para representar a colónia portuguesa de Macau.

Fontes - Enciclopédia livre, pesquisas na net e conhecimentos do articulista

SUPERSTAR VIRGO

Está mais que provado que os cruzeiros efectuados em navios de luxo, sem sempre são seguros.


100 passageiros deste luxuoso navio, sofrem e intoxicação alimentar.

Segundo notícias divulgadas na imprensa de Singapura, o luxoso navio Super Star Virgo, em cruzeiro entre Singapura e o Vietname, 100 passageiros foram acometidos de intoxicação alimentar.

O jornal The Singapore daily refere que a companhia  the Star Cruise company informou que os passageiros ficaram doentes depois de o Super Star Virgo ter atracado no Vietname.

As investigações ainda decorrem afim de apurarem a causa dos sintomas, incluindo diarreias, vómitos, dores de estomago e febre.

Após o regresso do navio a Singapura, na passada Sexta-Feira, contactos os passageiros eles descreveram a cena a bordo do navio como caótica.

Segundo declarações da passageira Cynthia Lim de 22 anos de idade, igualmente afectada, e que foi tratada a bordo nos cuidados intensivos, disse que a se comida tivesse sido comprada nas ruas do Viertname a culpa seria dos passageiros, mas não, a comida que provocou o caos, foi fornecida a bordo pela Star Cruises. 

SuperStar Virgo

 
 
SuperStar Virgo Thailand.jpg
SuperStar Virgo at Patong Beach, Phuket, Thailand
Career
Name:SuperStar Virgo
Owner:Star Cruises
Operator:Star Cruises
Port of registry:Panama City, Panama
Ordered:22 November 1995
Builder:Meyer Werft, Papenburg, Germany
Cost:$350 million
Yard number:647
Laid down:18 November 1996
Launched:23 December 1998
Completed:1 August 1999
Acquired:2 August 1999
In service:10 October 1999
Identification:IMO number: 9141077
Status:In service
General characteristics
Class and type:Leo class cruise ship
Tonnage:75,338 GT (gross tonnage)
Displacement:8,530 metric tons deadweight (DWT)
Length:268.60 m (881 ft 3 in)
Beam:32.3 m (106 ft)
Draught:7.90 m (25 ft 11 in)
Depth:11.50 m (37 ft 9 in)
Decks:13 (10 passenger accessible)
Installed power:4 × MAN-B&W 14V48/60 diesels
combined 58,800 kW
Propulsion:Two propellers
3 thrusters
Speed:25.5 kn (47.23 km/h; 29.34 mph) maximum
24 kn (44.45 km/h; 27.62 mph) service
Capacity:1974 passengers (lower berths)
2800 passengers (all berths)
Crew:1300
























































SuperStar Virgo is a Leo class cruise ship owned and operated by Star Cruises. She was built in 1999 by the Meyer Werft shipyard in Papenburg, Germany.

 

Concept and construction

The SuperStar Virgo was ordered by Star Cruises on 22 November 1995 from the Meyer Werft shipyard in Papenburg, Germany as the second ship of the Leo class, and the second newbuilding for Star Cruises. Like her sister ship SuperStar Leo, she was designed specifically for the Asian cruise market. The keel of the SuperStar Virgo was laid on 18 November 1996, and she was floated out of drydock on 23 December 1998. She was delivered to Star Cruises on 2 August 1999.

Service history

Following the lengthy transit from Papenburg to Singapore the SuperStar Virgo entered service on cruises from Singapore on 10 October 1999. On 24 April 2003 the SuperStar Virgo was relocated from Singapore to operate cruises out of Perth, Western Australia due to the outbreak of the Severe Acute Respiratory Syndrome (SARS) in Southeast Asia.Initially the redeployment was planned to last only a one-month evaluation period, but due to the success of the cruises out of Australia the SuperStar Virgo was based in Perth until July 2003.

In 2004 the SuperStar Virgo became the sole "mega-ship", and the only purpose-built ship, in Star Cruises' fleet, when her sister SuperStar Leo was transferred to the fleet of Star Cruises' subsidiary Norwegian Cruise Line (newbuildings planned or ordered by Star Cruises after the SuperStar Virgo had either been cancelled or moved to the NCL fleet prior to delivery).

On 2 April 2008 the SuperStar Virgo relocated from Singapore to Hong Kong as her port of departure until 26 October 2008, the redeployment coinciding with the 2008 Summer Olympics in Beijing.She was then returned to Singapore late October 2008 and resumed her current itinerary.

Decks and facilities

Only including decks and facilities accessible to passengers.
  1. Medical center
  2. Outside and inside cabins
  3. Main dining room, Chinese restaurant (The Pavilion Room), outside and inside cabins
  4. Casino, cafeterias, karaoke bar, reception, Chinese and Italian restaurants, showroom (lower level), promenade deck
  5. Meeting rooms, cinema, shops, Japanese and Indian restaurants, showroom (upper level)
  6. Suites, outside and inside cabins
  7. Children's center, games arcade, sun deck, swimming pool, jacuzzi, suites, outside and inside cabins
  8. Bridge, sundeck, outside and inside cabins
  9. Observation lounge/nightclub, card room, mahjong room, library, beauty salon, saunas, gym, sundeck, swimming pool, buffet restaurant
  10. Discothèque, deck bar, sundeck

Infelizmente não é a primeira vez que acidentes com navios cruzeiros acontecem, que tudo é muito lindo é bem verdade, quando as coisas decorrem de forma normal, em caso de tragédia, é mesmo uma tragédia e as sonhadas férias num cruzeiro de luxo se torenam num pesadelo.

 

O articulista na sua casca de nóz.

DIA DO PAI EM MACAU


Celebra-se hoje em Macau, O Dia do Pai.
Infelizmente Deus bem cedo chamou o meu a Seu reino, tinha o articulista somente 8 anos de idade, e as recordações, algumas, ainda estão bem presente no coração do articulista.


A única foto que o articulista tirou na companhia de seu pai.
O articulista é o miúdo do lado esquerdo, gordinho, careca e envergando um tipo de macaco.
Recordado estou de ver meu pai trabalhando na oficina, bem como de uma sova que me deu com um tira-pés.
O mais marcante foi o articulista ter assitido à morte de seu pai, aconteceu em casa, no dia 13 de Junho, já lá vai 59 anos, mas esse momento ficou bem gravado na mente do articulista.



GRATIDÃO

Não podia estar aqui meu pai?
Suavemente balança a meu lado, com sua franja de renda, vazia,
a rede que me foi vendida pelo pai de uma estudante de Medicina,
do Nordeste.
Ele me falou da filha, do vestibular bem sucedido,
como meu pai falaria de mim:
Com o maior amor, com o maior orgulho!

Eh, Deus Pai!
Quantas cópias tuas por aqui, hein?
Por que te recolhestes na tua versão mais próxima,
naquela que era mais minha?...
Se estivesse aqui, ele estaria suando...
Porque gostava de trabalhar, de se movimentar,
de se gastar, sob o calor do sol!
Gostava do clima quente, gostava de gente!
Se estivesse aqui, em algum momento comentariamos sobre a vida,
porque ele era humano, comunicativo, sensível, bem informado,
e esse, um tema recorrente em nossas convervas.
Ele falaria sobre o dedo de Deus, sobre a justiça divina e a divina providência.
exemplificando cada um desses itens...
"Quando Deus quer fazer, não tem jeito! Ele faz mesmo!"
Dizia ele, pois era um homem de fé,
acreditava nessa força poderosa que organiza o universo
e mantêm tudo e todos sob controle e em ordem.
Tão resolvido e despachado!...
Só não era mais sábio porque era afobado, "pra ontem"!...
(Tive a quem puxar!...)

Como uma benção, chamando-me à realidade,
aparece, saltitando entre uma rede e outra,
filha de uma de minhas filhas,
bisneta de meu Pai, que ele não chegou a conhecer.
Deus dá, Deus tira, Deus põe, Deus dispõe, Deus repõe...
Que o diga Jó, depois que recebeu os seus dobros, de tudo que perdeu...

Não me falta nada, sobra azul no céu,
tinta na caneta, branco no papel...
Descansa em paz, meu Pai!
Obrigado por tudo: pela vida, pelo abrigo, pelo estudo...

Em vez de estar nessa rede,
que Deus te balance nos braços e te reconforte,
com a mesma voz com que Ele fala aos anjos...
Eu já desconfiava... mas agora estou certa,
tu és um deles!...

Meu Pai do céu que esteve na terra,
tu podes ler o escrevo?
Suponho que sim,
sinto a paz dentro de mim,
A bênção, Pai, como antigamente...
Ninguém fica pra semente!
Não era isso que dizias?...

Poema extraído do livro TRILHOS, da poetisa EUNA BRITTO DE OLIVEIRA, que gentilmente teve a amabilidade de me enviar de Minas Gerais.


O meu sincero muito obrigado, Estimada Amiga Euna.


sábado, junho 18

WYNN MACAU




http://youtu.be/-7wBFe0Fb0s




http://youtu.be/Oc-kRn05iCU



Wynn Macau

From Wikipedia, the free encyclopedia
    
Wynn Macau
AddressRua Cidade de Sintra, NAPE, Macau
Opening dateSeptember 6, 2006
ThemeLife Imitating Art
No. of rooms1014 (600 in original Wynn tower, 414 in Encore)
Total gaming space205,000 ft²
Casino typeLand-Based
American-styled casino
OwnerWynn Resorts Limited
Years renovatednone
Websitewynnmacau.com

Wynn Macau (SEHK: 1128), owned by Wynn Resorts, is a luxury integrated resort in Macau Peninsula, Macau, People's Republic of China, offering gaming combined with a deluxe hotel, restaurants, designer shops, spa, and a "Performance Lake". It is the first Las Vegas-style integrated resort in Asia. It opened on September 6, 2006. Steve Wynn is the Chairman of the Board and Chief Executive Officer of Wynn Macau.

Wynn Macau features 600 hotel rooms and suites, approximately 212 table games and 375 slot machines in approx 205,000 square feet (19,000 m2) of casino gaming space, five restaurants, 26,000 square feet (2,400 m2) of retail space, an atrium featuring a "golden Tree of Prosperity", a heated swimming pool, a spa, salon, 2 lounge & bar areas and 22,000 square feet (2,000 m2) of multi-purpose convention facilities.

Encore at Wynn Macau features 414 suites, intimate gaming, 2 restaurants, 1 bar, 3 retail stores, and a spa.

A carved ceiling representing the signs of the Zodiac
 
Wynn Hotel and Casino, Macau, at night.

 

Restaurants

Fine Dining
  • Okada
  • Ristorante il Teatro
  • The Golden Flower
  • Wing Lei
Casual Dining
  • Cafe Esplanada
  • Red 8
  • Cafe Encore
  • 99 Noodles
Bar & Lounge
  • Cinnebar
  • Bar Cristal
  • Wing Lei Lounge

Shopping

Second Tower Expansion

Encore at Wynn Macau.

The company recently opened Encore at Wynn Macau, an all-suite boutique hotel, which is fully integrated into the existing operations at Wynn Macau.  Encore Macau features 414 suites, bringing the total number of rooms at the Wynn Macau complex to 1014.
Encore at Wynn Macau opened on April 21, 2010.

Cotai Strip

On 16 May 2011, the chairman and chief executive officer (CEO) of Wynn Resorts, Steve Wynn, is expecting the Macau government to approve its application for a Cotai site shortly. Wynn's new project on the Cotai Strip is expected to cost over MOP 20 billion.

Asked when the construction will begin, Steve Wynn replied, "Right away, after we get the approval from the government". He said the new hotel casino would open within four or five years, which means the end of 2014 or early 2015.

The new resort would more than double the operator's hotel rooms in the SAR. "I believe the Cotai project is the best work we have done.

It's a departure in many aspects. It has many new things and new approaches to the way the property is presented. I think the public is going to be very excited. It's very comfortable and user-friendly. Now that we have nine years of experience in Macau, as you saw with Encore we are learning how to really address the emotional and physical needs of our guests. That kind of insight comes with time and experience. Thankfully we have the experience."

See also


Macau é considerada as Las Vegas da Ásia, tendo já ultrapassado Las Vegas nas receitas de jogo.

Este complexo hotel casino, situa-se bem perto da residência do articulista, e como poderam ver através dos videos, cada casino tenta superar e fazer melhor, apresentando alguns shows maravilhosos.

A Wynn foi a pioneira neste tipo de shows, depois se seguiram a City of Dreams e presentemente a Galaxy.

sexta-feira, junho 17

GALAXY MACAU - DIAMOND SHOW

http://youtu.be/p5xGRRlG3Ok

O articulista teve o previlégio de ver este magnifico show, na sua segunda visita ao complexo hoeteiro e casino Galaxy, sito na ilha da Taipa.

quinta-feira, junho 16

MUMTAZ MAHAL FALECEU A 17 DE JUNHO DE 1631 - e o TAJ MAHAL

Shah Jahan

    
Shah Jahan
Imperador do Império Mogol
Shahjahan.jpg
Shahabuddin Mohammed Shah Jahan, Imperador Mogol
Reinado16281658
Coroação1628
Nome completoShahabuddin Mohammed Shah Jahan
Nascimento5 de Janeiro, 1592
Lahore
Morte22 de Janeiro, 1666
Agra
AntecessorJahangira
HerdeiroAurangzeb
SucessorAurangzeb
RainhaMumtaz Mahal
ConsorteAkbarabadi Mahal (d. 1677)
EsposasKandahari Mahal (b. 1594, m. 1609)
Mumtaz Mahal (b. 1593, m. 1612, d. 1631)
Hasina Begum Sahiba (m. 1617)
Muti Begum Sahiba
Qudsia Begum Sahiba, Shrimati Manbhavathi Baiji Lal Sahiba (m. 1626), Sarhindi Begum Sahiba (d. after 1650)
FilhosJahanara Begum, Dara Shukoh, Shah Shuja, Roshanara Begum, Aurangzeb, Murad Baksh, Gauhara Begum
DinastiaMogol
PaiJahangira
MãePrincesa Manmati

O Prince Khurram com 35 anos ascendeu ao trono como Shahabuddin Mohammed Shah Jahan (também escrito Shah Jehan ou Shahjehan), شاه ‌جهان em persa, 5 de Janeiro de 159222 de Janeiro de 1666) foi um governante e imperador do Império Mogol, no subcontinente indiano entre 1628 e 1658. O nome Shah Jahan vem do persa e significa "Rei do Mundo".
Foi o quinto soberano mogol depois de Babur, Humayun, Akbar e Jahangir.

Sobre o túmulo de sua amada, falecida ao dar à luz o seu 14º filho, Shah Jahan construiu o mausoléu Taj Mahal, que é, hoje,uma das sete maravilhas do mundo.

 

Mumtaz Mahal

    

Mumtaz Mahal

Mumtaz Mahal (1593 - 1631) era uma princesa persa muçulmana, que ao se casar com o quinto imperador Mongol, o Shah Jahan, passou a ser conhecida como Muntaz Mahal (que significa "a preferida do palácio"), pois na tradição mongol as senhoras importantes da família real eram determinadas a outro nome ao casar-se, ela viveu com o imperador de 1612 a 1631.

História

Embora sendo o segundo casamento de Jahan, ele foi realizado através da paixão e do amor verdadeiro; amor este que os fizeram praticamente inseparáveis.

Mumtaz Mahal acompanhava Shah Jahan em todas as suas viagens e expedições militares tornando-se a grande e principal conselheira e apoiadora. Ela o inspirou a atos de caridade e benevolência para os fracos e necessitados.


Mumtaz Mahal veio a falecer ao dar à luz o décimo quarto filho quando acompanhava Jahan a uma campanha militar em Burhanpur. A morte de Muntaz Mahal caiu como uma pedra sobre os ombros de Jahan tornando-o em alguns meses com aparência de longos anos, onde, seus cabelos e sua barba tornaram-se brancas como a neve.

Jahan mandou construir um palácio sobre o túmulo da sua amada como uma homenagem póstuma chamado "Taj Mahal" feito em mármore branco, rodeado de grandes jardins com belas decorações.

O desenho e projeto Taj são do próprio Shah Jahan e nunca sofreram uma alterção sequer do original. A qualidade na construção e a riqueza dos detalhes são singulares. Os melhores contrutores e artístas da região, inclusive alguns vindos da Europa, participaram desse empreendimento.


Uma lenda conta que após a conclusão das obras do Taj, o imperador mandou cortar as mãos de todos aqueles que estiveram envolvidos para que assim nunca pudessem fazer nada mais bonito que aquele monumento. É considerado a maior prova de amor já feita pelo homem.



Taj Mahal

    
Taj Mahal*
Patrimônio Mundial da UNESCO

Taj Mahal in March 2004.jpg
O Taj Mahal em Agra, Índia

País Índia
Tipo
Critériosi
Referência687
Região**Ásia e Oceania
Coordenadas27º10'27"N 78º02'32"E
Histórico de inscrição
Inscrição1983 (7ª sessão)
* Nome como inscrito na Lista do Património Mundial.
** Região, segundo a classificação pela UNESCO.

O Taj Mahal (em hindi ताज महल, persa تاج محل) é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido[1] dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.

A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("A jóia do palácio"). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.

Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minaretes.

Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos.

 

Origem e inspiração


Localização de Agra na Índia

O imperador Shah Jahan foi um prolífero mecenas, com recursos praticamente ilimitados. Sob a sua tutela construíram-se os palácios e jardins de Shalimar em Lahore, também em honra da sua esposa.

Mumtaz Mahal deu ao seu esposo 14 filhos, mas faleceu no último parto e o imperador, desolado, iniciou quase de seguida a construção do Taj como oferta póstuma.

Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. Aproveitando uma visita realizada em 1663, o explorador francês François Bernier realizou o seguinte retrato do Taj Mahal e dos motivos do imperador que levaram à sua edificação:
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[...] Completarei esta carta com uma descrição dos maravilhosos mausoléus que outorgam total superioridade a Agra sobre Deli. Um destes foi erigido por Jehan-guyre em honra do seu pai Ekbar, e Shah Jahan construiu outro de extraordinária e celebrada beleza, em memória da sua esposa Tage Mehale, de quem de diz que o seu esposo estava tão apaixonado que lhe foi fiel toda a sua vida e, após a sua morte, ficou tão afectado que não tardou em segui-la para a morte.
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Síntese histórica


Soldados estado-unidenses em 1942, em frente do Taj Mahal, cuja cúpula se encontra coberta pelo gigantesco andaime que a protegeria de eventuais ataques das forças aéreas alemãs e japonesas.

A pouco tempo do término da obra em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente e o seu filho Shah Shuja declarou-se imperador em Bengala, enquanto Murad, com o apoio do seu irmão Aurangzeb, fazia o mesmo em Gujarat. Quando Shah Jahan, caído doente no seu leito, se rendeu aos ataques dos seus filhos, Aurangzeb permitiu-lhe continuar a viver exilado no forte de Agra.

A lenda conta que passou o resto dos seus dias observando pela janela o Taj Mahal e, depois da sua morte em 1666, Aurangzeb sepultou-o no mausoléu lado a lado com a esposa, gerando a única ruptura da perfeita simetria do conjunto.

Em finais do século XIX vários sectores do Taj Mahal estavam muito deteriorados por falta de manutenção e durante a época da rebelião hindu, em 1857, foi arrestado por soldados britânicos e oficiais do governo, que lhes arrancavam as pedras embutidas nas paredes e o lápis-lazúli dos seus muros.

Em 1908 completou-se a restauração ordenada pelo vice-rei britânico, Lord Curzon, que também incluiu o grande candelabro da câmara interior segundo o modelo de um similar que se encontrava numa mesquita no Cairo. Curzon ordenou a remodelação dos jardins ao estilo inglês que ainda hoje se conservam.

Durante o século XX melhorou o cuidado com o monumento. Em 1942 o governo construiu um andaime gigantesco cobrindo a cúpula, prevendo um ataque aéreo da Luftwaffe e, posteriormente, da força aérea japonesa.

Esta protecção voltou a erguer-se durante as guerras indo-paquistanesas, de 1965 a 1971. As ameaças mais recentes provêm da poluição ambiental nas ribeiras do rio Yamuna e da chuva ácida causada pela refinaria de Mathura. Ambos os problemas são objecto de vários recursos ante a Corte Suprema da Justiça da Índia.

Em 1993, foi eleito como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, e é hoje um importante destino turístico. Recentemente, alguns sectores sunitas reclamaram para si a propriedade do edifício, baseando-se de que se trata do mausoléu de uma mulher desposada por um membro deste culto islâmico. O governo indiano rejeitou a reclamação considerando-a mal-fundamentada, já que o Taj Mahal é propriedade de toda a nação indiana.

Desenho

Elementos formais


Elementos formais do Taj Mahal.

Os elementos formais e decorativos são empregues repetida e consistentemente por todo o complexo, unificando o vocabulário estético. As principais características do mausoléu refletem-se no resto da construção:
  1. Finial: remate ornamentado das cúpulas usado nos pagode asiáticos igualmente.
  2. Decorações de lótus: esquemas cujo motivo é a flor de lótus, esculpidos nas cúpulas.
  3. Amrud: Cúpula em forma de cebola, típica na arquitectura islâmica e que, mais tarde, seria usada na Rússia.
  4. Tambor: base cilíndrica da cúpula, que serve de apoio e transição formal sobre o resto do edifício.
  5. Guldasta: agulha decorativa fixa no rebordo das balaustradas.
  6. Chattri: galeria de colunas e cúpula, utilizado principalmente em monumentos de carisma comemorativo.
  7. Cenefas: painéis esculpidos sobre as arcadas.
  8. Caligrafia: escritura estilizada de versos do Corão sobre as arcadas principais
  9. Arcadas ou portais: também denominados pishtaq (palavra persa para os portais).
  10. Dados: painéis decorativos sobrepostos às parede da fachada frontal do edifício.

Influências


Planta do conjunto

O Taj Mahal incorpora e amplia as tradições idílicas do Islão, da Pérsia, da Índia e da arquitectura mogol antiga.

O desenho geral do projecto inspirou-se numa série de edifícios mogóis, entre os quais a tumba de Itmad-Ud-Daulah e a Jama Masjid, em Deli. Sob o mecenato de Shah Jahan, a arquitectura mogol alcançou novos níveis de refinamento.

Antes do Taj Mahal era habitual edificar com pedra vermelha, mas o imperador promoveu o uso de mármore branco com incrustações de pedras semipreciosas.

Os artesãos indianos, especialmente escultores e decoradores, percorriam os países asiáticos durante esta época e o seu trabalho era particularmente apreciado pelos construtores de mausoléus.

A arquitectura palaciana mogol, aplicada noutros edifícios indianos (como o palácio Man Sing, em Galore), foi a grande fonte inspiradora dos chattris que se vêem no Taj Mahal.

Simetria

O conjunto do Taj Mahal, com a sua fachada principal perpendicular a uma ribeira do Yamuna, foi construído com os seguintes elementos arquitectónicos:
  1. Portal de acesso
  2. Tumbas secundárias
  3. Pátios
  4. Pátio (esplanada) de acesso principal
  5. Darwaza ou forte de acesso
  6. Jabaz
  7. Mesquita
  8. Mausoléu
  9. Minaretes
No centro, os amplos jardins divididos em quadrados, organizam-se mediante a cruz formada pelos canais. A superfície da água reflete os edifícios, produzindo um efeito adicional de simetria.

Os jardins


O jardim com os caminhos junto ao tanque central

O complexo encontra-se rodeado de um grande chahar bagh que mede 320 x 300 metros e inclui canteiros de flores, caminhos elevados, avenidas de árvores, fontes, cursos de água, e pilares que reflectem a imagem dos edifícios na água.

Cada secção do jardim é dividida por caminhos em 16 canteiros de flores, com um tanque central de mármore a meio caminho entre a entrada e o mausoléu, que devolve a imagem reflectida do edifício.
O chahar bagh foi introduzido na Índia por Babur, o primeiro imperador mogol, segundo um desenho inspirado na tradição persa a fim de representar os jardins do paraíso.

Nos textos místicos do Islão no período mogol, o paraíso é descrito como um jardim ideal, pleno de abundância. A água tem um papel-chave nestas descrições, já que se referem quatro rios que surgem de uma fonte central, constituída por montanhas, que dividem o Éden em quatro partes segundo os pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste).

A maioria destes jardins mogóis são de forma rectangular, com um pavilhão central. O Taj Mahal é invulgar neste sentido, já que situa o edifício principal, o mausoléu, num dos extremos. Mas a recente descoberta da existência do "Mahtab bagh" (Jardim da Lua) na ribeira oposta do rio Yamuna permite uma interpretação distinta, incorporando o vale no desenho global de tal forma que se converta em um dos rios do paraíso.

O traçado dos jardins e as características arquitectónicas principais, como as fontes, caminhos de mármore e azulejo, e canteiros lineares do mesmo material — similares ao jardim de Shalimar — sugerem que podem ter sido desenhados pelo mesmo engenheiro, Ali Mardan.

As descrições mais antigas do jardim mencionam sua profunda vegetação, com abundância de rosas, narcisos e árvores frutíferas. Com a declinação do império mogol também decresceu o mantimento, e quando os britânicos assumem o controle do Taj Mahal, introduzem modificações paisagísticas para refletir melhor o estilo dos jardins de Londres.

No entanto, os visitantes poderão admirar-se ao ver os jardineiros cortar a relva com uma máquina puxada por bois.

Panorama de 360º dos jardins Char bagh
Panorama de 360º dos jardins Char bagh

Edifícios secundários


Darwaza de acesso ao Taj Mahal

O complexo está limitado por três lados por um muro em pedra vermelha. Após os muros, existem vários mausoléus secundários, incluindo os das demais viúvas de Shah Jahan e do servente favorito de Mumtaz. Estes edifícios, construídos principalmente com pedra vermelha, são típicos dos edifícios funerários mogóis da época.

Do lado interior os muros completam-se com uma colunata coroada por vários arco, característica comum nos templos hindus, incorporada nas mesquitas mogóis.

A distâncias fixas incluem-se os chattris e outras pequenas construções que podem ter sido utilizadas como miradouros, incluindo a que actualmente se chama «Casa da Música», utilizada como museu.


Interior do jawab usado possivelmente como hospedaria

A entrada principal, a "darwaza", é um edifício monumental construído também em pedra vermelha. O estilo recorda a arquitectura mogol e os primeiros imperadores. As suas arcadas repetem as formas do mausoléu, e incorporam a mesma caligrafia decorativa.

Se utilizam decorações florais em baixo-relevo e incrustações. As paredes e os tectos abobadado apresentam elaborados desenhos geométricos, similares aos que existem em outros edifícios do complexo. Originalmente a entrada fechava-se com duas grandes portas de prata, que foram desmontadas e fundidas pelos jats em 1764.


O masjid, a mesquita

No extremo do complexo erguem-se dois grandes edifícios laterais ao mausoléu, paralelos aos muros leste e oeste. Ambos são fiéis ao reflexo um do outro. O edifício ocidental é uma mesquita e o seu oposto é o, cujo sentido original era balancear a composição arquitectónica e crê-se que foi usado como hospedaria.

As diferenças consistem em que o jawab não tem minarete e os seus pisos apresentam desenhos geométricos, enquanto os da mesquita estão decorados com um desenho em mármore negro que marca a posição das tapeçarias para a oração de 569 fiéis.

O projecto básico da mesquita é similar a outras construções mandadas edificar por Shah Jahan, especialmente o seu Jama Masjid, em Deli, que consiste numa grande sala rematada por três cúpulas. As mesquitas mogóis desta época dividem o santuário em três áreas distintas: um sector principal com duas alas.

O mausoléu


O Iwan principal do mausoléu

O foco visual do Taj Mahal, ainda que não se localize no centro do conjunto, é o mausoléu de mármore branco. Como a maioria dos edifícios funerários mogóis, os elementos básicos são de origem persa. Um edifício simétrico com um iwan e coroado por uma grande cúpula.

A tumba descansa sobre um pedestal quadrado. O edifício consiste numa grande superfície dividida em múltiplas salas, das quais a central alberga o cenotáfio de Shah Jahan e Muntaz. Na realidade, as tumbas reais encontram-se num nível inferior.

A base é essencialmente um cubo com vértices cortados, de 55 metros de lado. Sobre cada lado, uma grande pishtaq ou arcada rodeia o iwan, com um nível superior similar de balcões. Estes arco principais elevam-se até ao tecto da base, gerando uma fachada integrada.


O Taj Mahal visto do rio Yamuna.

A cada lado da arcada principal, há arcadas menores em cima e em baixo. Este motivo repete-se nas esquinas. O projecto é completamente uniforme e consistente nos quatro lados da base. Em cada esquina do pedestal base, um minarete complementa o conjunto.

A cúpula de mármore branco sobre o mausoléu é visivelmente o mais espectacular elemento do conjunto. A sua altura é quase igual à da base, em torno de 35 metros, dimensão que se acentua por estar apoiada num tambor circular de sete metros de altura.

A cúpula tem uma forma de cebola. Os árabes chamam a esta tipologia da cúpula amrud, ou seja, com forma de maçã. O terço superior da cúpula está decorado com um anel de flores de lótus em relevo, e no remate uma agulha ou finial dourada combina tradições islâmicas e hindus.

Esta agulha termina numa lua crescente, motivo típico islâmico, com os seus extremos apontando para o céu. Pela sua colocação sobre a agulha, o topo desta e os extremos da lua combinados formam uma figura semelhante a um tridente, exacerbo do símbolo tradicional hindu para a divindade de Shiva. O corpo final contém, aliás, uma série de formas bolbosas.


Base, cúpula e minarete

A figura central mostra um forte parecido com o kalash ou kumbh, o barco sagrado da tradição hindu. A forma da cúpula enfatiza-se também pelos quatro chattris em cada esquina. As cúpulas destes replicam a forma da central. As suas bases decoradas com colunas abrem através do tecto do mausoléu um espaço para a entrada de luz natural no interior do espaço fechado. Os chattris também estão rematados por finiais.

Nas parede laterais, as estilizadas espirais decoradas em relevo ajudam a aumentar a sensação de altura do edifício, e repetem-se os motivos de lótus ao longo desta e das restantes, assim como em todos os chattris.

Em cada esquina do pedestal eleva-se um minarete: quatro grandes torres de mais de 40 m de altura que novamente mostram a atracção do Taj pelo desenho simétrico e repetitivo, criando em parte vários padrões.

As torres estão desenhadas como minaretes funcionais, elemento tradicional das mesquitas onde o almuadem chama os fiéis islâmicos à oração. Cada minarete está dividido em três partes iguais por dois balcões que o rodeiam com anéis. No topo da torre, um terraço coberto por um chattri repete o desenho do mausoléu.

Estes chattris têm todos os mesmos detalhes de acabamento: o desenho de flor de lótus e o finial dourado sobre a cúpula. Cada minarete foi construído levemente inclinado para fora do conjunto. Desta maneira, em caso de queda, algo não tão improvável nesse tempo para construções de semelhante altura, o material iria cair longe do templo.

Decoração

Exterior


Detalhe da cúpula do mausoléu.

Praticamente toda a superfície do complexo foi ornamentada e encontra-se entre as mais belas decorações exteriores mogóis de qualquer época. Também neste aspecto, os motivos repetem-se em todos os edifícios e elementos. Da proporção ao tamanho da superfície a decorar, a decoração exterior vislumbra-se mais ou menos refinada e detalhada. Os elementos decorativos pertencem basicamente a três categorias, recordando que a religião islâmica proíbe a representação da figura humana:
  • Caligrafia
  • Elementos geométricos abstractos
  • Motivos vegetais
Estas decorações efectuaram-se com três técnicas diferentes:
  • Pintura ou estuque aplicado sobre as paredes
  • Incrustação de pedras
  • Esculturas

Caligrafia


Caligrafia sobre o grande portal de acesso ao mausoléu.

As passagens do Corão são utilizadas em todo o complexo como elementos decorativos. Os textos criados pelo calígrafo persa da corte mogol Amanat Khan são tão detalhados e fantasiosos, que se tornam quase ilegíveis. A assinatura do calígrafo surge em vários painéis.

A letras estão incrustadas com quartzo opaco sobre os painéis de mármore branco. Alguns dos trabalhos são extremamente detalhados e delicados, especialmente os que se encontram no mármore dos cenotáfios da tumba. Os painéis superiores estão escritos com caligrafia proporcionada para compensar a distorção visual ao observá-los desde baixo.

Estudos recentes sugerem que foi também Amanat Khan quem seleccionou as passagens do Corão. Os textos referem em geral temas de justiças, de inferno para os incrédulos e de promessa de paraíso para os fiéis. Entre as principais passagens, incluem-se as seguintes suras: 91 (o sol) , 112 (pureza da fé) , 89 (descanso diário) , 93 (luz da manhã), 95 (as figueiras), 94 (a abertura), 36 (Ya Sin) , 81 (a escuridão), 84 (a ferida), 98 (a evidência), 67 (o domínio) , 48 (a vitória), 77 (os enviados) e 39 (os grupos).


Decoração geométrica: «espinha de peixe».

Decoração geométrica abstracta

As formas de arte abstractas são utilizadas especialmente no pedestal do mausoléu, nos minaretes, na mesquita, no jawab, e também em superfícies menores do templo. As cúpulas e abóbadas dos edifícios de pedra estão trabalhadas com traceria. As cúpulas e abóbadas dos edifícios de pedra estão trabalhadas com traceria para criar elaboradas formas geométricas.

Nas zonas de transição o espaço entre elementos vizinhos preenche-se com traceria, formando padrões em V. Nos edifícios de pedra vermelha usa-se uma traceria branca e sobre o mármore branco utiliza-se como elemento contrastante uma traceria escura ou mesmo negra.

O chão está coberto por mosaicos de cores e formas distintas combinados em padrões geométricos diferentes.

A técnica da incrustação sobre as placas de mármore apresenta tal perfeição que as juntas entre as pedras e gemas incrustadas apenas se distinguem com uma lente de aumento, uma lupa. Uma flor, de apenas sete centímetros quadrados, tem 60 incrustações ou marchetarias diferentes, que oferecem ao tecto uma superfície irregular.

Motivos vegetais


Motivos vegetais: detalhe do painel junto a um arco.

As parede baixas do templo funerário mostram frisos de mármore com baixos-relevos de flores e vegetais que foram polidos para ressaltar o extremo requinte do trabalho. Os frisos e as arcadas foram decorados com incrustações de pedras semipreciosas formando desenhos muito estilizados de flores, frutos e outros vegetais. As pedras incrustadas são mármore amarelo, jade, quartzo polido e outras gemas menores.

Interior

A sala central do Taj Mahal apresenta uma decoração que vai para além das técnicas tradicionais, e aparenta com formas mais elevadas da arte manual, como a ourivesaria e a joalharia. Aqui o material usado para as incrustações já não é mármore ou jade, mas sim gemas preciosas e semipreciosas. Cada elemento decorativo do exterior foi redefinido mediante a forma das jóias.

A sala principal contém ainda os cenotáfios de Mumtaz e Shah Jahan, obras-primas de artesanato, sem precedentes na época.

A forma da sala é octogonal e ainda que o desenho permita ingressar por qualquer dos lados, só a porta sul, em direcção aos jardins é usada habitualmente.

As paredes interiores têm aproximadamente 25 metros de altura, sobre as quais se construiu uma falsa cúpula interior decorada com motivos solares. Oito arco definem o espaço a nível do solo. Similar ao que se sucede no exterior, a cada meio arco sobrepõe-se um segundo a meia altura na parede. Os quatro arcos centrais superiores formam balcões com miradouros para o exterior.

Cada janela deste balcões leva um intrincado trabalho de mármore, o o jali. Além da luz proveniente dos balcões, a iluminação complementa-se com a que ingressa através dos chattris em cada esquina da cúpula exterior.

Cada uma das paredes da sala foi detalhadamente decorada com frisos em baixo-relevo, intrincadas incrustações de pedraria e refinados painéis de caligrafia, refletindo inclusivamente o nível minimalista do complexo. Com estes elementos, cria-se uma espécie de ligação ou fusão simétrica do espaço interior e exterior, numa linha decorativa que permite que contactem directamente os dois espaços do complexo funerário.

A tradição muçulmana proíbe a decoração elaborada das campas, pelo que os corpos de Mumtaz e Shah Jahan descansam numa câmara relativamente simples debaixo da sala principal do Taj Mahal.

Estão sepultados segundo um eixo norte-sul, com os rostos inclinados para a direita, em direcção a Meca.


Os cenotáfios, as campas vazias.

Todo o Taj Mahal se centra em redor dos cenotáfios que duplicam em forma exacta a posição das duas campas e são cópia idêntica das pedras do sepulcro inferior.

O cenotáfio de Mumtaz ergue-se no centro exacto da sala principal, sobre uma base rectangular de mármore de aproximadamente 1,50 × 2,50 metros. Há uma pequena urna também de mármore. Tanto a base como a urna estão incrustadas com um requintado trabalho de gemas. As inscrições têm a função de identificar Mumtaz e protegê-la, em jeito de oração. Na tampa da urna sobressai um placa, que se assemelha a um quadro de escola.

O cenotáfio de Shah Jahan está junto ao de Mumtaz, formando a única disposição assimétrica de todo o complexo. É maior que o da sua esposa, mas contém os mesmos elementos: uma grande urna com base alta, também decorada com maravilhosa precisão mediante incrustações e caligrafia identificadora. Sobre a tampa da urna existe uma escultura de uma pequena caixa de penas de escrever.


Placas do cenotáfio, em mármore talhado e com incrustações de pedras preciosas.

Processo construtivo

A construção do Taj Mahal iniciou-se com a fundação do mausoléu. Escavou-se e formou-se com os escombros uma superfície de aproximadamente 12.000 m² para reduzir o risco de infiltrações do rio. Toda a área foi levantada a uma altura de quase 15 metros sobre o nível da ribeira.

O Taj Mahal tem uma altura aproximada de 60 metros e a cúpula principal mede 20 metros de diâmetro e 25 de altura.

Na zona do mausoléu cavaram-se poços até encontrar água e preencheram-se com pedra formando as bases da fundação. Deixou-se um poço aberto em torno do edifício para monitorizar as mudanças do nível da água subterrânea.

Ao invés da utilização de andaimes de bambu, comuns na época, os trabalhadores construíram colossais andaimes de ladrilho por fora e por dentro das parede do mausoléu. Estes andaimes eram tão grandes, que muitos estimam anos como o tempo que se demorou a desmantelá-los. De acordo com a lenda, Shah Jahan decretou que qualquer um poderia levar os ladrilhos e, em consequência, muitos foram levados, pela noite, pelos camponeses locais.

Para transportar o mármore e outros materiais desde Agra até ao local da edificação, construiu-se uma rampa de terra de 15 km de comprimento. De acordo com os registos da época, para o transporte dos grandes blocos utilizaram-se carreiras especialmente construídas, tiradas por carros de vinte ou trinta bois.

Para colocar os blocos em posição foi necessário um elaborado sistema de roldanas montadas sobre postes e vigas de madeira, e a força de juntas de bois e mulas.
A sequência construtiva foi:
  1. A base ou pedestal;
  2. O mausoléu com a sua cúpula;
  3. Os quatro minaretes;
  4. A mesquita e o jawab;
  5. O forte de acesso;
O pedestal e o mausoléu consumiram doze anos de construção. As restantes partes do complexo tomaram mais dez anos. Como o conjunto foi construído por etapas, os historiadores da época informam diferentes datas de «término», a causa possivelmente de opiniões divergentes sobre a definição da palavra «término». Por exemplo, o mausoléu em si foi completado em 1643, mas o trabalho continuou no resto do complexo.

Infraestrutura hidráulica

A água para o Taj Mahal provinha de uma complexa infraestrutura que incluia séries de purs, movidos por animais, que levavam a água a grandes cisternas, onde, mediante mecanismos similares, se elevava a um grande tanque de distribuição erguido sobre a planta baixa do mausoléu.

Do tanque principal de distribuição, a água passava por três tanques subsidiários, desde os quais se conduzia a todo o complexo. A uma profundidade de 1,50 metros, corre a conduta de barro que completa o sistema de rega dos jardins.

Outros canos em cobre alimentam as fontes no canal norte-sul, e escavaram canas secundários para regar o resto do jardim. As fontes não se conectaram de forma directa com os tubos de alimentação, mas sim a um tanque intermediário de cobre debaixo de cada saída, com o fim de igualar a pressão em todas.

Os purs não se conservaram, mas sim o resto das instalações.

Artesãos e construtores


Interior da cúpula, mostrando o trabalho geométrico em pedra.

O Taj Mahal não foi projectado por uma só pessoa, mas exigiu talento de várias origens. Os nomes dos construtores das diversas especialidades que participaram na obra chegaram aos nossos dias através de diversas fontes.

Dos discípulos do grande arquiteto otomano Koca Mimar Sinan Agha, Ustad Isa e Isa Muhammad Effendi, tiveram um papel-chave no desenho do complexo. Alguns textos em idioma persa mencionam Puru de Benarus como arquitecto supervisor.

A cúpula principal foi desenhada por Ismail Khan do Império Otomano, considerado o primeiro arquiteto e construtor de cúpulas daquela época. Qazim Khan, um nativo de Lahore, moldou o finial de ouro maciço que coroa a cúpula principal. Chiranjilal, um artesão de Deli, foi o escultor chefe e responsável pelos mosaicos.

Amanat Khan de Shiraz, Pérsia), foi o responsável da caligrafia Muhammad Hanif foi o capataz de maçonaria (arte de trabalhar a pedra). Mir Abdul Karim e Mukkarimat Khan de Shiraz, Pérsia, supervisionaram as finanças e a gestão da produção diária.

O grupo de artistas incluindo escultores de Bucara, calígrafos da Síria e Pérsia, mestres em incrustação do sul da Índia, cortadores de pedra de Baluchistão, um especialista em construir torres, outro que gravava flores sobre os mármores, completando um total de 37 artesãos principais. Esta equipe directriz esteve acompanhada por uma força laboral superior a 20.000 trabalhadores recrutados em todo o norte da Índia.

Os cronistas europeus, especialmente durante o primeiro período do Raj britânico, sugeriram que alguns dos trabalhos do Taj Mahal tinham sido obra de artesãos europeus. A maioria destas suposições eram puramente especulativas, mas uma referência de 1640, segundo a carta de um frade espanhol que visitou Agra, menciona que Geronimo Veroneo, um aventureiro italiano na corte de Shah Jahan, foi o responsável principal do desenho. Não há prova científica demonstrável para provar esta afirmação, nem se citou nenhum Veroneo nos documentos relativos à obra que ainda se conservam.

E.B. Havell, o principal investigador britânico de arte indiana no último Raj descartou esta teoria por não se encontrar evidência alguma e por resultar inconsistente com os métodos empregados pelos desenhistas.

Materiais

O principal material empregado para a construção é o mármore branco trazido em carros puxados por bois, búfalos, elefantes e camelos desde as pedreiras de Makrana, no Rajastão, situadas a mais de 300 km de distância.

O segundo material mais utilizado é a pedra arenisca rochosa, empregada na construção da maioria dos palácios e fortes muçulmanos anteriores à era de Shah Jahan. Este material foi utilizado em combinação com o mármore negro, nas muralhas, no acesso principal, na mesquita e no jawab.

O Taj Mahal inclui, aliás, outros materiais trazidos de toda a Ásia. Mais 1.000 elefantes transportaram materiais de construção dos confins do continente. O jaspe foi importado do Punjab, e o cristal e o jade, da China.

Do Tibete trouxeram-se turquesas e do Afeganistão o lápis-lazúli, enquanto as safiras provinham de Ceilão e os quartzos da Península arábica. No total utilizaram-se 28 tipos de gemas e pedras semipreciosas para fazer as incrustações no mármore.

Custo


O então presidente da Rússia Vladimir Putin com sua esposa em visita ao Taj Mahal em 2000.

O custo total da construção do Taj Mahal é estimado em 50 milhões de rupias indianas. Naquele tempo, um grama de ouro tinha valor aproximado de 1,40 rupias, de modo que segundo a cotação atual, a soma poderia significar por volta de quinhentos milhões de dólares estadounidenses. Deve ser levado em conta, que qualquer comparação baseada no valor do ouro entre distintas épocas resulta em valores inexatos.

Lendas e hipóteses

Origem do nome


Taj Mahal significa "Coroa de Mahal".

A palavra "Taj" provem do persa, linguagem da corte mogol, e significa "Coroa", enquanto que "Mahal" é uma variante curta de Mumtaz Mahal, o nome formal na corte de Arjumand Banu Begum, cujo significado é "Primeira dama do palácio". Taj Mahal, então, refere-se à "coroa de Mahal", a amada esposa de Shah Jahan. Já em 1663 o viajante francês François Bernier mencionou o edifício como "Tage Mehale".

O Taj Negro

Uma lenda afirma que se previu construir um mausoléu idêntico na margem oposta do rio Yamuna, substituindo o mármore branco por negro. A lenda sugere que Shah Jahan foi destronado por seu filho Aurangzeb antes de que a versão negra fosse edificada, e que os restos de mármore negro que são encontrados no rio são as bases inacabadas do segundo mausoléu.

Estudos recentes desmentem parcialmente esta hipótese e projetam novas luzes sobre o desenho do Taj Mahal. Todos os restantes grandes túmulos mogóis situavam-se em jardins formando uma cruz, com o mausoléu no centro.

O Taj Mahal, pelo contrário, está disposto em forma de um grande "T" com o mausoléu num extremo. O rastro das ruínas na margem oposta do rio estende o desenho até formar um esquema de cruz, em que o próprio rio se converteria em canal central de um grande chahar bagh. A cor negra parece ser produto da ação do tempo sobre o mármore brancos originalmente abandonados no local. Os arqueólogos chamaram a este segundo e nunca construído Taj como "Mahtab Bagh", ou seja, "Jardim da Luz da Lua".

O programa do History Channel sobre o Taj Mahal especula que o Taj Negro seria a imagem do Taj Mahal refletido na água.

O túmulo assimétrico de Shah Jahan


De notar que o cenotáfio de Shah Jahan está deslocado do centro, como foi colocado na sua morte.

Aurangzeb situou o túmulo e o cenotáfio de Shah Jahan no Taj Mahal em vez de lhe construir um mausoléu próprio como era característico para os imperadores. Esta ruptura da simetria é atribuída por uma lenda complementar do Taj Negro à malícia ou à indiferença de Aurangzeb. Os avós deste último tinham sido já sepultados num mausoléu com configuração assimétrica semelhante.

O filho de Shah Jahan era um homem piedoso, e o Islão evita todo o tipo de ostentação, especialmente no aspecto funerário. Assim, em lugar de utilizar um ataúde, era normal usar simplesmente um sudário para sepultar os mortos.

Os livros islâmicos descrevem a sepultura em ataúdes como "um gasto inútil, que poderia ser melhor utilizado para alimentar o faminto ou ajudar o necessitado". Segundo a visão de Aurangzeb, construir um mausoléu novo para Shah Jahan teria sido um desperdício. Por isso sepultou o seu pai junto a Mumtaz Mahal sem mais complicações.

Mutilação dos trabalhadores

Um sem-fim de histórias descrevem, muitas vezes com detalhes horripilantes, a morte, desmembramento e mutilação que Shah Jahan teria infligido a vários artesãos relacionados com a construção do mausoléu.

Talvez a história mais repetida é a de que como o imperador teve à sua disposição os melhores arquitetos e decoradores, depois de completar o seu trabalho fazia-os cegar e cortar as mãos para que não pudessem voltar a construir um monumento que igualasse a superioridade do Taj Mahal.

Nenhuma referência respeitável permite assegurar estas hipóteses, na qual alguns creem, por outro lado, que fosse uma prática bastante comum em relação a alguns grandes monumentos da Antiguidade.

Elementos desaparecidos

São várias as lendas em relação a muitos elementos roubados pertencentes ao Taj Mahal. Alguns foram deteriorados pelo tempo, mas muitos dos supostos elementos em falta são apenas lendas.
Entre as falsas perdas mais difundidas, destacam-se:
  • As folhas de ouro, que supostamente cobriam toda a parte da cúpula principal.
  • A Varanda dourada, que teria rodeado os cenotáfios, possivelmente por confusão com os limites provisórios colocados e logo substituídos ao terminar as cantarias de mármore.
  • Os diamantes, supostamente incrustados nos cenotáfios.
  • O tecido de pérolas, que segundo alguns cobria o cenotáfio de Mumtaz.
Outros elementos perderam-se ao longo do tempo, entre eles:
  • Os portões de prata do forte de acesso.
  • As folhas douradas que cobriam as juntas metálicas das cantarias de mármore em torno dos cenotáfios.
  • Numerosas tapeçarias que cobriam os interiores do mausoléu.
  • As lâmpadas esmaltadas do interior.

Plano britânico para demolir o Taj Mahal

Uma historia frequentemente repetida narra que Lord William Bentinck (governador da Índia na década de 1830) pensou em demolir o Taj Mahal e vender o mármore. Em algumas versões do mito, a demolição esteve iminente, mas não começou porque Bentinck foi incapaz de criar uma projeto viável do ponto de vista financeiro.

Não há provas da época sobre tal plano, que pode ter sido difundido no final do século XIX quando Bentinck era criticado por seu insistente utilitarismo e Lord Curzon enfatizava a negligência em que haviam incorrido os anteriores responsáveis do monumento, apresentando-se a si mesmo como um salvador do património indiano.

De acordo com John Rosselli, biógrafo de Bentinck, a história foi criada a partir de outros acontecimentos, de tipo diferente: a venda de mármore proveniente do forte de Agra e a de um famoso embora obsoleto canhão, em ambos casos com fins de beneficência.

O templo de Shiva


Taj Mahal ao amanhecer.

O presidente do instituto revisionista indiano, P.N. Oak, tem afirmado repetidamente que o Taj Mahal foi na realidade um templo hindu dedicado ao deus Shiva, usurpado e remodelado por Shah Jahan. Segundo ele, o nome original do templo era "Tejo Mahalaya", que logo passou a "Taj Mahal" mediante corrupção fonética.

Oak assegura também que os túmulos de Humayun, Akbar e Itimiad-u-Dallah, tal como a cidade do Vaticano em Roma, a Kaaba em Meca, Stonehenge, e "todos os edifícios históricos" na Índia, foram templos ou palácios hindus.
O Taj é apenas uma mostra típica de como todos os edifícios históricos de origem hindu desde Caxemira ao Cabo Comorim, têm sido atribuídos a este ou aquele governo muçulmano.
Em seguida assegurou que o Taj "não era" um templo de Shiva, mas que poderia ter sido o palácio de um rei do Rajput. De qualquer modo mantinha a sua acusação de que o monumento era de origem indiana, roubado por Shah Jahan e adaptado como túmulo.

Oak assegurava que Mumtaz não estava sepultada ali. Disse também que os numerosos testemunhos da época relativos à construção do Taj Mahal, incluindo os volumosos registos financeiros de Shah Jahan e das suas directivas sobre a obra eram fraudes elaboradas para ocultar a origem hindu.

Estas provocantes acusações fizeram que Oak fosse conhecido pelo público através dos media. Chegaram a iniciar-se demandas judiciais para conseguir a abertura dos cenotáfios e a demolição por parte da alvenaria do primeiro piso, já que nesses "falsos túmulos" e em "salas seladas" se ocultariam vários elementos correspondentes ao Shivalingam ou outro monumento.

As acusações de Oak não são aceites pelos especialistas, mas estes mitos têm sido igualmente utilizados por vários activistas do nacionalismo hindu.

Em 2000 a Supremo Tribunal de Justiça indeferiu as petições de Oak relativas à declaração de origem hindu do Taj Mahal, e condenou-o a pagar os custos judiciais.

De acordo com Oak, a rejeição pelo governo indiano da sua petição é parte de uma conspiração contra o hinduísmo.

Cinco anos depois, o tribunal de Allahabad rejeitou uma petição similar, neste caso interposta por Amar Nath Misrah, um pregador que assegura que o Taj Mahal foi construído pelo rei hindu Parmar Dev em 1196.

Visões do Taj Mahal


Vista do Taj Mahal a partir do forte de Agra.

Ao longo dos séculos o Taj Mahal inspirou a prosa de viajantes, escritores, e outras personalidades de todo o mundo, colocando em relevo a grande carga emocional que representa o monumento:
Cquote1.svgApesar dos seus adornos severos, puramente geométricos, o Taj Mahal flutua. Na cúpula, a imensa cúpula, há algo levemente excessivo, algo que todo o mundo sente, algo doloroso. Documenta a mesma irrealidade. Porque a cor branca não é real, não pesa, não é sólida. Falso abaixo do Sol, falso na claridade da Lua, espécie de pez prateado construído pelo homem com uma ternura nervosa.Cquote2.svg
Cquote1.svgO Taj Mahal parece a encarnação de todas as coisas puras, de todas as coisas sagradas e de todas as coisas infelizes. Este é o mistério de edifício.Cquote2.svg
Cquote1.svgUma lágrima no limiar dos tempos.Cquote2.svg

Presente e futuro

  • Desde 1985 têm-se vindo a notar instabilidades na estrutura do mausoléu, incluindo a inclinação progressiva dos altos minaretes. As principais causas parecem ser a progressiva seca do leito do rio Yamuna, modificando o teor de humidade do solo, e sua capacidade portadora.
  • O edifício denuncia uma grande fragilidade às emanações industriais muito poluentes para a atmosfera. Ordens judiciais determinaram o fim da circulação de veículos motorizados em redor do complexo.
  • As autoridades de Agra permitem novamente a visita em noites de luar, passeio tradicional pelo monumento, que foram proibidas desde 1984 por receio de atentados da rebelião Sikh daquela época.  O mármore branco apresenta características de fluorescência sob a luz da Lua.
  • O Taj Mahal foi nomeado em 7 de julho de 2007 como parte das Novas sete maravilhas do mundo. Incontáveis turistas têm visitado o lugar - mais de três milhões em 2004.
  • Tendo em conta que o complexo inclui uma mesquita, o acesso à sexta-feira permite-se somente a fiéis muçulmanos.

 Fonte - Enciclopédia livre