o mar do poeta

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quinta-feira, setembro 6

PRISCILLA E A LAMBISGÓIA DO AGRADO






Meu telefone portátil vibrou!!!!!!!
Preciso dizer quem era?!...
Claro que era a minha amiga, a Dona Miquelina (huhum...)!!!! 
Como ele descobriu o número do telefone do Inspector Pardal ainda é uma incógnita!!!
Ela disse-me que a Lambisgóia do Agrado ao saber que o Timoneiro do Expresso do Oriente, e Ilustre Prof. João Paulo, tinha ido assitir à estreia da Revista musical Priscilla Rainha do Deserto, na companhia de seus diletos amigos Nelson e Roberto, ficou pior que uma barata, e queria que eu lhe emprestasse 250 reais para  ir assitir à revista.

Nesse entretanto chegou meu amado e garboso esposo, o  Coronel Epaminondas Albuquerque Pinto Pacca, que trazia agarrado por uma orelha, o Onofre Pombalino Pato, primo de seu esposa, e lhe ia dando uns tabefes. Porém ao ver ali a Lambisgóia do Agrado a sua ira se voltou para ele e lhe começou a dar pontapés na bunda, ele bem tentava escapar e numa dessas escapadelas, foi embater contra a copeira Hermenilga que vinha com uma bandeja com uns refrescos para seu amo, cena esta que deixou ainda mais irritado o pacífico Coronel, que tirando o cinto das calças, lhe deu uma surra de todo o tamanho.
Eu fiquei trémula e quase ia desmaiando, só quando as coisas acalmaram, meu esposo me deu a ler o Jornal do Grande ABC.

A ligação foi interrompida de supetão... 

 O Inspector Pardal só depois de ter lido as notícias do dia, ficou a saber que, o Coronel Epaminondas, quando passava  na Rua das Caneleiras, em Santo André, com a sua viatura, conduzida pelo valoroso bombeiro Godofredo, deparou-se com uma enorme manifestação Gay que era encabeçada por seu primo de afinidade, Onofre Pombalino Pato e pela  Lambisgóia do Agrado, este ao verem o Coronel sairam correndo para o Bar a Toca do Coelho, porém e por ordem do Coronel o bombeiro Godofredo para lá se dirigiu tendo apanhado o Pato, e o levado para a viatura, a Lambisgóia do Agrado, como já conhecia bem o local consegui escapar-se, tendo seguido numa das viaturas do proprietário, seu amigo das noitadas, que o levou até à Serra da Cantareira, onde o deixou junto à suntuosa morada de Dona Miquelina.


Veio igualmente a saber o Inpector Pardal, que a Lambisgóia do Agrado tinha ido, na companhia do Onofre Pato, até à Barra Funda,  no Shopping Center Bourbon, onde por sorte encontrou  Stephan Elliott, confessando-lhe que era homofóbico, respondendo ao seu apelo para que os homofóbicos fossem assistir à revista,  não tendo dinheiro para comprar a entrada, lhe vinha rogar seus préstimos para o deixar assistir à revista, nem que fosse nos bastidores segurando os holofotes.

Stephan Elliot embora estive muito ocupado a dar entrevistas aos inúmeros jornalista, olhando bem para a face da Lambisgóia do Agrado, lhe disse para ir participar na parada do orgulho e depois viesse ter com ele, prometendo-lhe duas entradas, uma para a Lambisgóia e outra para o Pato e assim foi, dali sairam todos contentes e se juntando aos 6 mil participantes, e para darem nas vista empunharam cartazes e se postaram na primeira linha, junto da já super conhecida Natasha Costlynn.

Foi durante a marcha que seguia pela Rua das Caneleiras, que deram de caras com a viatura do Coronel Epaminondas, fugindo para o bar Toca do Coelho, onde o bombeiro Godofredo apanhou o Pato o qual levou para a viatura e dali seguitam para a suntusa moradia na Serra da Cantareira, e já sabemos o que o Coronel estava fazendo ao pato quando entrou em casa.

Depois de ter malhado forte e feio na Lambisgóia do Agrado e no primo de sua esposa, o Onofre Pato, ao saber, através da copeira Hemernegilda a razão porque a Lambisgóia do Agrado tinha vindo procurar a Dona Miquelina, o Coronel, o mando despir, tendo a lambisgóia ficado toda nua, na presença do seu amigo Pato, Dona Miquelina, copeira Hermenegilda que de boca aberta a miravam desde os cabelos aos pés, e admirados estavam ao ver seus volumosos seios!..., porém a gaita essa pareceia que não existia de tão pequena que era!...

Entretando entra na sala o valoroso bombeiro Go0dofredo que ao ver a sua amada, ali parada olhando para o corpo da Lambisgóia, a retirou do local a a beijou com todo o carinho.

A Dona Miquelina apelava ao Max para lhe trazer seus saís, enquanto o Coronel, chamava o Godofredo para levar o Pato, que igualmente foi obrigado a despir-se, para o jardim e ali com uma cana da indía dar uma suura aos dois, pois era uma vergonha para o bom nome da família Pinto Pacca tger elemnetos e amigos da família que tinha comportamentos homofóbicos.

O valoroso bombeiro lá teve que acatar a ordem e os surrou bem à maneira, mando-os depois para dentro da piscina, era ali, dizia o Coronel que irão ver a Priscilla mais tarde!...

Ordens do Coronel para Dona Miquelina, seu primo o Pato bem como a Lambisgóia do Agrado ali ficariam na piscina até ao amanhecer, mandou que fossem soltos os quatros cães Rotteweilers, no sentido de os não deixar sairem da piscina, ali ficariam sem lhe ser dado comida nem bebida e suas roupas foram queimadas no jardim para desespero do Pato e da Lambisgóia do Agrado.

Eram já altas horas da noite e eles dentro da piscina cheios de frio começaram a gritar por socorro, mas ninguém da casa lhes prestou atenção.

Passava um autocarro da Polícia Militar e ouvindo os gritos de socorro vindo da suntuosa moradia do Coronel, para lá se dirigiram, tendo sido informados pela copeira Hemernegilda que aqueles dois que estavam na piscina, tinha tentado assaltar a casa, mas sendo perssegidos pelos cães se lançaram à piscina e se foram desfazendo de suas roupas.

Os agentes da Polícia não se atreveram a ir ao jardim com medo dos cães, foi necessário acordar a Dona Miquelina, que ainda ensonada e mal disposta ia barafustanto com os policiais, mas lá foi até jardim onde chamou seus adorados canitos e os levou para seu quarto.

Por fim o Chefe da Polícia Militar veio até ao local onde reconheceu a Lambisgóia do Agrado, era sua conhecida fazia já alguns anos, quando frequentava a Academia de Polícia e a Lambisgóia por lá rondava tentando conquistar algum aluno, sobre o pato tinha uma vaga ideia de ter visto na Católica metido em sarilhos, mas isso seria averiguado mais tarde, depois de uns tabefes bem aplicados, os conduziu, nus, até ao autocarro, levandos-os para o quartel, seria ali que iriam assitir à Priscilla, por recomendação do Coronel Epaminondas, e por lá estão até a revista deixar de ser apresentada no teatro Bradesco. 

 

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Com o tema A nossa luta é todo dia, Vote Contra a Homofobia, pessoas de diferentes estilos, credos, cores e opções sexuais se reuniram, na tarde de ontem, na oitava edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) de Santo André. A expectativa da organização – a ONG ABCD’S (Ação Brotar pela Cidadania da Diversidade Sexual) – era atrair 70 mil participantes. No entanto, a Polícia Militar registrou a presença de 6.000.

 O grupo, animado por dois trios elétricos que trouxeram celebridades do mundo LGBT, partiu do Viaduto Acisa, sobre a Avenida XV de Novembro, no bairro Jardim, por volta das 14h30. O movimento seguiu pela Avenida Dom Pedro II em direção ao Parque Prefeito Celso Daniel, desceu a Rua das Caneleiras, percorreu trecho da Avenida Industrial até subir pela Rua Padre Vieira, onde a festa foi finalizada perto das 17h30.

Durante todo o percurso, o microfone foi utilizado para reforçar o tema dessa edição. “A população LGBT precisa se unir e prestar atenção na hora de votar nas eleições”, destaca o presidente da ABCD’S, Marcelo Gil. Para ele, é necessário eleger prefeitos e vereadores compromissados com políticas públicas e ações afirmativas para a comunidade LGBT.
 
O evento de ontem deu início às atividades que serão realizadas durante 45 dias. São palestras, seminários, mostras de cinema e documentários que pretendem discutir temas de interesse comum à sociedade, como Educação, Saúde, trabalho, moradia, Justiça e segurança. A programação completa pode ser conferida no endereço eletrônico ongabcds.blogspot.com.br.
 
A ONG teve como parceiros a Prefeitura de Santo André e a Polícia Militar para a realização da parada. Foram disponibilizados 30 agentes de trânsito, 120 policiais militares e 30 guardas-civis, que participaram de palestra para sensibilização sobre o evento. Em 2008 e 2009, a festa acabou em conflito após a polícia impedir a circulação de trios elétricos ao alegar falta de documento.
 
DIVERSIDADE
Entre a multidão que se divertiu ao som de música eletrônica, foi possível encontrar visitantes de fora do Grande ABC. Exemplo disso é o diretor de escola Rogério Carraro, 34, e o cabeleireiro Clessio Resende, 32, que vieram do bairro da Liberdade, na Capital. O casal, acostumado a participar da tradicional parada do orgulho LGBT realizada na Avenida Paulista, soube do evento pela internet e compareceu.
 
Já a drag queen Natasha Costlynn, 21, destaca que participa da parada andreense desde sua primeira edição. Moradora de São Bernardo, disse ter assumido sua sexualidade há seis anos.
A fotógrafa Vanessa Roberta Galan, 36, participou da festa pela segunda vez. “No ano passado até trouxe minha filha, fruto de inseminação artificial com uma companheira que tenho há 16 anos.”
 
Nem todos os presentes estavam na festa para se divertir. A estudante de serviço social Solange Gabelha, 48, aproveitou a mobilização para pedir respeito e o fim da homofobia. Nas mãos, ela carregava cartaz dizendo que é mãe de gay e que, por isso, sente na pele as dificuldades que o filho enfrenta diante daqueles que ainda insistem na discriminação sexual.